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Habitação de interesse social é foco para ocupar vazios urbanos pela prefeitura

Todos desejam uma casa bonita para morar e a habitação social, em geral construída com financiamento público, comercializada a preços acessíveis e abaixo dos valores de mercado, é um dos eixos do foco da gestão do prefeito David Almeida nos próximos 500 dias.
Uma das metas da gestão é construir, com recursos próprios e uso de emendas parlamentares, incluindo ainda financiamento junto à Caixa Econômica Federal, dentro do programa “Casa Verde e Amarela”, mil unidades habitacionais.
“O Implurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano) tem basicamente três eixos de atuação, o licenciamento urbano; planejamento; e habitação e regularização fundiária. Na habitação, estamos trabalhando no desenvolvimento de programas para atender com a construção de mil unidades, e na regularização fundiária há uma meta de terminar a gestão com 19 mil registros entregues, de forma gratuita”, explicou o diretor-presidente do Implurb, engenheiro Carlos Valente.
Nos projetos urbanos desenvolvidos pela autarquia também estão sendo inseridas obras de habitação de interesse social, especialmente dentro dos programas urbanísticos em desenvolvimento, como “Nosso Centro” e parque Gigantes da Floresta. No “Nosso Centro”, há previsão de serem implantados dois conjuntos residenciais, de pequeno e médio porte.

“Qualquer projeto de reabilitação de centro histórico tem que ter a presença de pessoas, de moradores, para induzir o movimento, para ser sustentável. Os projetos estarão dentro das especificações do ‘Casa Verde e Amarela’”, disse Valente.

O diretor de Planejamento do Implurb, arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro, explicou que os habitacionais projetados têm premissa de não serem grandes conjuntos, pois necessitam de grandes lotes, que muitas vezes são encontrados fora das zonas com melhor infraestrutura da capital.
“Nossa proposta é ocupar vazios urbanos, com conjuntos de médio e pequeno porte, com estrutura desde ruas pavimentadas, energia elétrica, rede de drenagem e equipamentos públicos, como postos de saúde e escolas. E a ideia é ter uma unidade habitacional funcional, segura e eficiente, com beleza e áreas comuns com espaço para integração e uso pelos moradores”, adiantou. Os conjuntos também têm previsão de unidades para Pessoas com Deficiência (PcDs) e Portadores de Mobilidade Reduzida (PMR).
“Há uma série de projetos que visam transformar o paradigma de habitação a preços acessíveis e de interesse social, com uso de novos materiais, integração de espaços públicos e áreas comerciais no térreo”, comentou Pedro Paulo.
Dentro do complexo do parque Gigantes da Floresta há estimativa de construir, no entorno, conjuntos somando 180 unidades de habitação, para dar melhor qualidade de vida e condições de moradia à população.

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