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Wilson Lima é desmascarado sobre UTIs no interior e mente em debate dizendo que profissionais da saúde têm salários em dia

Eduardo Braga, Ricardo Nicolau e Israel Tuyuka disseram que não há UTIs no interior e que profissionais de saúde estão com salários atrasados_
O governador Wilson Lima, candidato à reeleição pelo União Brasil, foi desmascarado nesta terça-feira, 27, no debate da TV Amazonas, pelo candidato ao Governo do Amazonas pela coligação “Em defesa da vida”, senador Eduardo Braga (MDB) sobre a existência de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no interior do Estado.
Em resposta à pergunta feita pelo candidato Ricardo Nicolau (Solidariedade), Eduardo disse aos telespectadores que visitou este fim de semana o município de Tabatinga, onde o governador tem afirmado em seus programas eleitorais ter construído UTI no hospital daquele município do Alto Solimões, localizado na fronteira com a Colômbia.
“Eu testemunhei que em Tabatinga, diferente do que o governador fala em seu programa eleitoral, não existe UTI ou atendimento especializado. É bom que se fale a verdade, e não trate mais o povo do Amazonas com mentiras”, afirmou Eduardo Braga, que construiu 42 hospitais na capital e no interior quando governou o Amazonas (2003 a 2010.
Na réplica, o candidato Ricardo Nicolau sustentou que, em Tabatinga, existe uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que não pode ser considerada um hospital de atendimento de alta complexidade. Ele reforçou que em Parintins, onde o governador também diz ter construído uma UTI, a unidade intensiva foi montada com recursos da prefeitura da cidade.
 
*Mentira –* No debate, Wilson Lima também foi desmentido, desta vez, pelo candidato do PSOL, Israel Tuyuka, sobre pagamento em dia de profissionais da saúde em Manaus e no interior. “Como você se sente diante das milhares de mortes na pandemia da Covid-19 e o que o senhor vai fazer para valorizar médicos, enfermeiros e auxiliares?”, questionou Tuyuka.
Na resposta, o governador disse que nunca os profissionais da saúde foram tão valorizados como no seu governo e, que hoje, enfermeiros, médicos e auxiliares saíram da situação de serem pagos por cooperativas e, atualmente, recebem seus salários em dia. “É bom que o senhor trate melhor os profissionais que estão nos hospitais, porque nada disso está acontecendo”, rebateu Israel. 
No início deste mês, dezenas de enfermeiros e auxiliares de enfermagem foram às ruas em protesto contra atraso de salários no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto. Atualmente, centenas de profissionais que atuam no programa “Saúde em Casa” do Governo do Estado, também reclamam de falta de pagamento de salário durante quatro meses.

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