Para mobilizar, destacar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade para participar da luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes, os Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) Professora Elza Damasceno da Silva e Jean Piaget, a escola municipal Padre Raimundo Nonato Pinheiro e a escola estadual Santo Antônio, todos da zona Oeste, realizaram nesta quarta-feira, 15/6, a “Caminhada contra o abuso e exploração sexual infantil”, que saiu da igreja Santo Antônio e percorreu as ruas do bairro Santo Antônio.
Cerca de 300 crianças participaram do movimento com cartazes, faixas, gritos de guerra, acompanhadas dos pais ou responsáveis. O ato de conscientização faz parte da campanha nacional “Faça Bonito: Proteja nossas crianças e adolescentes”, que tem o apoio da Prefeitura de Manaus e envolve todas as unidades de ensino da Secretaria Municipal de Educação (Semed).
O chefe da Divisão Distrital Zonal (DDZ) Oeste, Dalmir Salazar, participou do evento e falou do apoio que o prefeito David Almeida e a secretária municipal de Educação, professora Dulce Almeida, dão nas ações desenvolvidas nas escolas municipais.
“Todas as escolas da rede municipal trabalham esse tema de conscientização com os alunos, famílias e se tornam agentes multiplicadores dessa campanha tão importante de abuso e exploração sexual. Nossas ações contam com o apoio do prefeito David e da secretária Dulce e isso é muito importante para todos nós”, disse Dalmir.
A agente de saúde do Cmei Elza Damasceno, Lourdes Magalhães, disse que o tema é trabalhado de forma lúdica com as crianças. “Essa mobilização é trabalhada com as crianças e também com as famílias, que participaram de palestras. Já com as crianças utilizamos métodos lúdicos, como músicas, teatro, vídeos educativos, entre outros, no qual fica muito mais fácil o entendimento”, explicou a agente.
Para a pequena Ingrid Mesquita, 6, do 2º período, é muito importante conversar sempre com os pais, com a professora e não deixar ninguém tocar em partes do corpo que não pode. “Ninguém pode tocar nas nossas partes íntimas, só a nossa mãe e caso alguém faça isso, não podemos ter medo e devemos falar para os nossos pais ou professoras”, disse.