A iniciativa tem o objetivo de reduzir as desigualdades sociais no município, mediante a realização de programas e serviços com reconhecimento de demandas mais imediatas, bem como das áreas de atuação prioritárias.
“Esse momento é muito importante, uma vez que nós tivemos vários episódios que mostram o racismo estrutural. Trouxemos os movimentos, as representações relacionadas à luta racial e estamos buscando, através desse processo coletivo e democrático, ouvir as pessoas para podermos construir uma política municipal que enfrente a discriminação e o racismo”, afirmou a secretária da Semasc, Jane Mara Moraes.
De acordo com a proposta da lei, a política será norteada pelo fortalecimento institucional, transversalidade, melhoria da qualidade de vida dos grupos étnicos raciais, entre outras ações.
“Tivemos a ausência da representação indígena e tivemos pouca adesão de representantes do movimento negro e de povos de terreiro, mesmo assim, as representações participaram das discussões. Não conseguimos concluir toda a análise hoje e retornaremos dia 4 de março para retomar o debate, inclusive tratando da criação do Conselho Municipal de Promoção e Igualdade Racial”, declarou a subsecretária de Políticas para Mulheres e de Direitos Humanos, Graça Prola.
Para o presidente do Movimento Afro, Manoel Leite, a discussão é importante para garantir a inclusão efetiva da população negra e etnias na sociedade.
“Queremos garantir os nossos direitos dentro da sociedade, de forma que a gente venha a contribuir com a população de Manaus, levando informação e cultura para que as pessoas parem de discriminar a população negra e de etnias”, finalizou Manoel Leite, presidente do Movimento Afro.
Fotos – Marcely Gomes / Semasc