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Prefeitura de Manaus participa de oficina do Ministério da Saúde para implementação da Rede de Atenção Materna e Infantil

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), irá participar da oficina virtual de implementação da Rede de Atenção Materna e Infantil (Rami), que será realizada pelo Ministério da Saúde, nesta sexta-feira, 22/7.


A webconferência marcará o início da construção do plano de ação do município para a aplicação da rede na Atenção Primária à Saúde (APS).

A chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Mulher da Semsa, Lúcia Marques de Freitas, explicou que a Rami foi instituída por meio da Portaria nº 715, de 4 de abril de 2022, do Ministério da Saúde, e consolidada pela Portaria nº 2.228, de 1º de julho de 2022. O novo instrumento irá substituir a Rede Cegonha, adotada desde 2011, no norteamento das estratégias de assistência em saúde a esse público.
“Em linhas gerais, a Rami terá o mesmo papel que a atual Rede Cegonha desempenha, que é de trabalhar o acompanhamento da mulher desde o planejamento reprodutivo, e durante a gestação e o parto, além de acompanhar mãe e filho até os dois primeiros anos de vida da criança. A nova rede aprimora os serviços já ofertados e fortalece alguns pontos de fragilidade que foram identificados durante os últimos anos”, contou.

De acordo com Lúcia, a Rami fortalece estratégias para garantir a presença paterna em todas as etapas de assistência à mãe e ao bebê. Além disso, o pré-natal de alto risco deve sair das policlínicas e ser concentrado nas maternidades, para qualificar o cuidado com as grávidas, e reduzir a morbimortalidade materna e infantil.
“Muitas questões tratadas na Rami são voltadas para a atenção secundária ou especializada, mas o município precisa participar da construção dessas políticas porque é o nosso profissional que irá encaminhar a gestantes aos demais serviços e vai acompanhá-la quando ela voltar para a Atenção Primária”, informou.
Por conta disso, representantes do Estado também irão participar da oficina para definição de como a Rede será desenvolvida no território, e formação dos grupos de trabalho. Os gestores devem construir planos de ação estadual, macrorregional e municipal.

“Manaus concentra mais de 60% das mulheres do estado e por isso é essencial nossa participação nesses processos. Nossas equipes terão a oportunidade de expressar suas opiniões, apresentar os fluxos locais e contribuir com nossa experiência de trabalho para que seja feito um plano efetivo e que atenda realmente ao que está sendo colocado na Rami”, disse Lúcia.

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