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Prefeitura de Manaus discute saúde dos trabalhadores da Semsa

Servidores da saúde da Prefeitura de Manaus que atuam no Distrito de Saúde (Disa) Norte participaram nesta sexta-feira, 7/10, de uma capacitação com enfoque na saúde do trabalhador.


A programação aconteceu no auditório do Centro de Convivência da Família Padre Pedro Vignola, no bairro Cidade Nova, zona Norte da cidade, e contou com a participação de mais de 100 trabalhadores da saúde, entre médicos, enfermeiros, além de equipes técnicas e administrativas.

A programação, realizada em parceria com o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Manaus (Cerest), abordou temas como a construção de Projetos Terapêuticos Singulares (PTS), atividades grupais, criação de indicadores da saúde do trabalhador, benefício-doença e outros que fazem parte do apoio matricial, que pode ser compreendido como uma proposta para garantir a integralidade na atenção à saúde do trabalhador a partir da troca de conhecimentos e participação das equipes multidisciplinares do Cerest.

A chefe do Disa Norte, Paola Oliveira, destacou que a capacitação foi oportuna, porque salientou aspectos importantes sobre doenças relacionadas à rotina de trabalho não só do trabalhador da saúde, mas do profissional de qualquer outra área.
“Foi um curso muito importante, porque permite que esses trabalhadores estejam mais atentos a sinais de doenças ligadas à rotina de trabalho que muitas vezes passam despercebidos. Essa capacitação de hoje orienta sobre a identificação, preenchimento de formulários e até alerta sobre os casos de subnotificação de doenças relacionadas ao trabalho. É importante se apropriar dessas ferramentas para diminuir essas doenças e dessa forma fortalecer a gestão da Semsa”, assinalou Paola.

A técnica do Cerest Manaus, Rejane Cortez, explicou que o tema foi sugerido pelos servidores do Disa Norte porque ainda havia dúvidas relacionadas às doenças no ambiente de trabalho, dentre as quais, as definições de saúde ocupacional, que enfoca as condições que podem comprometer a saúde de um profissional e a saúde do trabalhador, que por sua vez se ocupa de verificar as condições que incapacitam uma pessoa a desempenhar suas funções e as formas de recuperação para seu retorno às atividades.

“A diferença entre a saúde ocupacional e saúde do trabalhador, que está inserida na Vigilância em Saúde do Trabalhador, era um dos aspectos que confundiam muito os servidores. É importante assinalar que na Atenção à Primária à Saúde nós temos quatro formas de vigilância ambiental, a sanitária, epidemiológica e a do trabalhador, que neste caso está vinculada às demais, promoção da saúde e prevenção de doenças. Ou seja, nós somos trabalhadores, precisamos construir juntos uma forma de acolhimento igual àquela que adotamos com nossos usuários nas unidades”, pontuou a técnica.

Para o diretor da Unidade de Saúde da Família (USF) Sálvio Belota, Raimundo Napoleão, a capacitação aperfeiçoou o conhecimento dos servidores do Disa Norte para que identifiquem agravos à saúde ligados ao trabalho, tanto para o público interno quanto para os usuários.
“A partir de agora todos seremos multiplicadores de conhecimento em nossas unidades, sabendo notificar com propriedade o trabalhador com algum agravo relacionado ao trabalho”, disse Napoleão.
Fotos – Elienai Emanuel / Semsa

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