Em entrevista realizada na manhã desta segunda-feira (27), o pré-candidato ao senado, Luiz Castro (PDT) surpreendeu ao se mostrar favorável à pavimentação da BR 319.
Além disso, Castro ainda se posicionou sobre o auxílio às famílias de baixa renda, o combate ao narcotráfico e a necessidade de novas matrizes econômicas que gerem mais oportunidades de emprego e renda aos amazonenses.
Luiz Castro (PDT), que foi deputado estadual por cinco mandatos e presidiu a comissão de meio ambiente, expressou seu posicionamento sobre a BR 319 e deixou claro que a obra é necessária mas deve ser acompanhada de fiscalização e zoneamento adequados, além de segurança reforçada para acabar com a grilagem na região.
Para o pré-candidato pedetista, as condições para a construção do trecho da estrada já existem: “Eu entendo que já temos condições técnicas e tecnológicas para criar um sitema de monitoramento que não permita o fenômeno da ‘espinha de peixe’ – que são as vicinais saindo da estrada principlal, promovendo extração ilegal de madeira – precisamos de um projeto de monitoramento com postos de fiscalização, com sistema de satélite, com drones. Em uma estrada pavimentada essa fiscalização é mais fácil do que em uma estrada destruída”, disse.
Sem deixar de lado sua atuação como defensor das causas ambientais, Luiz Castro criticou a atuação do Governo Federal na tríplice fronteira e o desinteresse na região amazônica, ele também alegou que a falta de priorização com o fortalecimento de órgãos importantes como a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deixam o espaço aberto para práticas ilegais como o narcotráfico.
Ainda durante a entrevista, Luiz Castro (PDT) aproveitou para deixar claro quais medidas deve tomar caso seja eleito como senador: “Vemos a ausência de uma política econômica, a ausência de um verdadeiro comando estratégico na tríplice fronteira! Como senador, eu defendo cobrar firmemente o reaparelhamento da Funai, o aumento substancial do número de policiais federais e a rearticulação do Ibama na tríplice fronteira”, afirmou.