DA REDAÇÃO BLITZ AMAZÔNICO
Com o pretexto de estabelecer um sistema paralelo de julgamento e punição, os chamados “tribunais do crime” foram criados pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Comando Vermelho (CV) e outros para torturar todos aqueles que interfiram nos negócios da facção ou, ainda, descumpram suas regras disciplinares.
Os tribunais desenvolveram um “modus operandi” especifico, onde não pode faltar a tortura, extrema violência e execução sumária dos réus.
Essa realidade tem se tornado cada vez mais frequente na periferias de Manaus e do Brasil, onde a mão do Estado está perdendo esse jogo de goleada.
Dessa vez uma mulher foi julgada e condenada por dois soldados do crime que aplicam uma surra com diversas chicotadas de mangueira no lombo da vítima que agoniza desesperadamente.
E qual foi o “crime” dessa mulher para ser submetida ao julgamento desse “tribunal”?
Uma dívida de apenas R$ 50 reais que provocaram a ira dos “feitores” que possuídos por entidades malignas desferem socos, chutes e tapas no corpo e na cabeça da vítima.
As imagens de extrema violência, como sempre, estão viralizando nas redes sociais e fatos corriqueiros dessa natureza obriga a fazer a seguinte pergunta:
O que o cidadão de bem pode esperar da segurança pública dos Governos do Estaduais? Como fica a atuação da Lei Maria da Penha nesse caso?
Será que o crime, cada vez mais organizado, não sabe diferenciar um desafeto ou rival de uma vítima do mundo das drogas?
Até quando vamos presenciar esse tipo de barbárie e contar com a omissão do Estado?
O que leva o ser humano em sua sã consciência viver de forma desumana e cair no mundo das drogas?