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Produtores de queijos do Amazonas visitam Serra da Canastra por referências de boas práticas

Para desenvolver a cadeia produtiva dos Queijos de Autazes, produtores amazonenses participaram, na última semana, de um intercâmbio na região da Serra da Canastra, em Minas Gerais, onde assistiram a palestras e conheceram os processos de produção dos queijos mais premiados do Brasil.


A comitiva viajou a convite do Sebrae Amazonas, que atua na consolidação da iguaria local como Indicação Geográfica (IG).
Foram 11 produtores que trabalham nos municípios de Autazes e Careiro Várzea, território que desde o dia 30 de julho possui controle de origem dos queijos ali produzidos. Da Amazônia para o cerrado, eles visitaram fazendas, queijarias e exposição, com programação entre os dias 21 e 27 de agosto nas cidades de São Roque de Minas e Uberaba.

Na famosa Rota do Queijo, eles foram apresentados às técnicas de ordenha dos produtores, receberam orientações de boas práticas desde a alimentação do gado até o preparo dos queijos e ainda compareceram à ExpoGenética, mostra de animais que reúne os principais programas de melhoramento genético, em Uberaba.

Um dos integrantes da comitiva foi o produtor Kliverson de Castro, 28. Ele nasceu e vive em Autazes, onde comercializa o queijo. Na viagem, entendeu que não precisa investir pesado em para melhorar o negócio. “A gente tem uma noção de ter uma mega estrutura para produzir uma coisa de qualidade, o que não precisa. Desde que a gente tenha boas práticas no manejo, da hora da ordenha até a fabricação”, avaliou.
Kliverson é membro da Associação dos Produtores de Queijo de Autazes (Aproqueijo), que busca a adequação desses trabalhadores com apoio do Sebrae, Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), entre outras entidades e agentes.
Também participaram do intercâmbio o presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae, Muni Lourenço, e a diretora superintendente do serviço, Lamisse Said. “Foi de sumo importância essa visita porque eles tiveram um benchmarking e viram novas tecnologias, inovação, trazendo para o dia a dia todas essas adaptações, considerando o nosso ecossistema”, destacou.

Após a assinatura do laudo de delimitação da área onde o queijo característico de Autazes e região é produzido, os produtores adequam os negócios e aguardam o trâmite para a comprovação junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) de que o produto atende as exigências e está apto ao selo de Indicação Geográfica.

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