O desabafo foi da presidente do Sindpriv-AM Graciete Mousinho implorou para Eduardo Braga acabar com o sofrimento dos profissionais da saúde ao assumir o Governo do Amazonas
A reunião do candidato ao Governo do Amazonas pela coligação ‘Em defesa da vida’, Eduardo Braga, contou com a presença de centenas de profissionais da saúde, na noite desta quinta, 20 de outubro. Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, dentistas apresentaram mais do que reivindicações. Relataram os dramas diários que têm afetado até a saúde mental dos profissionais, que embora cuidem da população, estão desassistidos nos quesitos básicos.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Santas Casas, Entidades Filantrópicas e Religiosas e Estabelecimentos de Saúde do Estado do Amazonas (Sindpriv-AM), Graciete Mousinho, fez um relato da situação tenebrosa dentro das unidades de saúde. “Nossos enfermeiros estão sem receber há 4 meses. Os trabalhadores da saúde do Regime do Direito Administrativo (RDAs) estão com vários direitos atrasados. Isso é uma vergonha. A Covid voltou com força e muitos profissionais estão se contaminando porque não temos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) adequados nos nossos hospitais. Os colegas, durante a pandemia, adoeciam dentro do hospital e os médicos não podiam atender. Esses colegas eram encaminhados para a UPA do Campos Sales e muitos, mesmo sendo da saúde, morreram sem assistência. Estamos cansados, precisamos de alguém que olhe por nós, por isso precisamos do senhor, Eduardo Braga, no governo”, disse Graciete Mousinho.
O presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Mário Viana, foi enfático ao denunciar as irregularidades que ocorrem sistematicamente no sistema de saúde do estado, sem que sejam tomadas providências para reverter a situação. “Para evitar compra de ventiladores em casa de vinhos, a CGL (Comissão Geral de Licitação) deveria ter o aval da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva para que a entidade diga qual é o equipamento mais adequado para a nossa realidade. Essa prática danosa de enganar o povo pode ser combatida consultando os órgãos certos. Somos oposição ao modelo OSS (Organizações Sociais de Saúde) no nosso estado. Recentemente, uma reportagem mostrou que 94% das OSS nos país estão respondendo processo por desvio de dinheiro público. Duas empresas ligadas ao governo estão sendo transformadas em OSS para assumir a gestão de alguns serviços públicos. Não há isonomia. Temos 6 mil profissionais da área de enfermagem que ganham menos que o estatutário e nem recebem a insalubridade”, afirmou Mário Viana
O médico também pediu providências quanto a interferência política no setor de saúde, que privilegia uns, enquanto a maioria sofre. “Não ao loteamento político na área de saúde. Temos o caso do Adriano Jorge, que um deputado manda e desmanda, fez campanha dentro do hospital e no 28 (pronto socorro). Ele abusa do poder porque é ligado ao Wilson Lima. As entidades representativas como o Sindicato dos Médicos, o Conselho Regional de Medicina, de Enfermagem não podem entrar nos hospitais para fiscalizar, para fazer visita técnica, para colaborar com a gestão. Não podemos permitir que o mal instalado no Governo do Amazonas continue se alimentando de vidas inocentes. Vamos estar ao seu lado senador porque a saúde agoniza”, falou o presidente do Simeam ao declarar voto para Eduardo Braga.
O superintendente do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) mostrou-se extremamente preocupado com a superlotação dos hospitais. Como o Governo Wilson Lima não construiu nenhuma unidade nova de saúde, o sistema está prestes a entrar em colapso. “As maternidades estão abarrotadas. Com a expansão da Região Metropolitana de Manaus, atendemos mais de 5 milhões de pessoas. Não temos uma política de prevenção de câncer de mama. O Francisca Mendes foi projetado na década de 90 quando, quando Manaus tinha em torno de um milhão de habitantes. A unidade de saúde hoje está abarrotada”, relatou Juscimar Carneiro.
O superintendente também denunciou a negligência do governo que tem custado a vida de muitos amazonenses. “O HUGV dispõe de aparelho de hemodinâmica para fazer cateterismo cardíaco. Nós oferecemos ao governo, que não tem o equipamento e, mesmo assim, não deu atenção a nossa proposta e as pessoas continuam morrendo de infarto e AVC”, falou consternado.
Depois de ouvir tantos relatos amargos, Eduardo Braga, que construiu 42 hospitais na capital e no interior, implantou os principais serviços na área de saúde como o Banco de olhos (transplante de córnea), Bancos de Leite Humano, Laboratório de HLA (apoio aos transplantes), realizou 2.200 cirurgias cardíacas e 141 transplantes de rim (suspensos pelo governo atual), pediu que os profissionais, mais do que indignação, tomem uma atitude concreta para a mudança. “Tá na hora da gente do Amazonas tomar uma decisão para enfrentar e derrotar esse governo, que já fez tanto mal ao nosso povo e a nossa gente. Mesmo com um orçamento de mais de R4 85 bilhões, não construíram nada na saúde, não construíram hospital, não construíram maternidade, não construíram uma casa popular. Além de não construir delegacia, elas fecham as portas às 17h e não abrem nos finais de semana. Eu já perguntei do Wiçu o que ele fez com tanto dinheiro e ele não respondeu”, disse Braga.
O senador e candidato Eduardo Braga pediu uma séria reflexão sofre o futuro. “Não é possível assistir o que está acontecendo e a gente não faça nada. Imagina mais 4 anos disso sem eleição? Não haverá limite! Como o governador se sente acima do bem e do mal, ele vai fazer o que quiser com o médico, com o enfermeiro, com o técnico… Eu acredito que podemos libertar o Amazonas desse desgoverno. Para isso preciso do apoio de vocês. Peço que todos falem para os amigos, para os parentes, para os vizinhos sobre as nossas propostas para reestruturar a saúde construindo mais três hospitais e duas maternidades. Fazendo os mutirões de cirurgia na capital e no interior, pagando bem aos profissionais e realizando concurso público. Vamos juntos mudar pra melhor”, garantiu Eduardo Braga
Realizações
No período que foi governador do Amazonas (2003-2010), Eduardo Braga foi o responsável pela construção, reforma e ampliação da maioria das unidades de saúde. Construiu o novo prédio do Hospital e Pronto Socorro 28 de agosto, o Hospital e Pronto Socorro Dr. Aristóteles Platão Bezerra de Araújo e a Maternidade Chapot Prevost (Colônia Antônio Aleixo) assim como o Instituto da Mulher Dona Lindu.
Reformou o Hospital e Pronto Socorro Dr. João Lúcio Pereira Machado, o Hospital Geral Dr. Geraldo da Rocha (Colônia Antônio Aleixo), o Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (ICAM). Construiu os prontos-socorros infantis da zona leste, zona oeste e zona sul. Também são obras do governo Eduardo Braga os Serviços de Pronto Atendimento (SPA) Eliameme Mady; São Raimundo; Antônio Aleixo; José Lins e o foi reconstruído Danilo Correa. Foram reformados os SPAs: Coroado; Joventina Dias; Zona SUL e Alvorada.
O compromisso de Eduardo Braga com a saúde o levou a construir oito policlínicas: Zeno Lanzini, Antônio Aleixo, João dos Santos Braga, Cardoso Fontes, Dr. José Lins de Albuquerque, Codajás, Danilo Correa e Gilberto Mestrinho. Os Centros de Atenção Integral a Melhor Idade (Caimi) também são fruto do trabalho de Braga. Construiu o Caimi Ada Rodrigues Viana e reformou o Paulo Lima e o André Araújo. Reformou 12 CAICs, Centro de Atenção Integral à Criança.