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Procon do Distrito Federal proíbe venda da bebida Del Valle: ‘não é suco’

O Procon do Distrito Federal acolheu uma denúncia registrada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e decidiu proibir a Coca-Cola de vender a bebida Del Valle Fresh na capital. 






A fiscalização entendeu que o produto não pode ser considerado suco porque possui apenas 1% de fruta. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (13).


O órgão de fiscalização analisou o rótulo do produto, com as informações sobre os ingredientes do item, que era anunciado nas propagandas da empresa como “suco”. No entendimento do Procon, o percentual não permite que a empresa vende a mercadoria como suco, néctar ou refresco. O impedimento de comercialização é estendida à versão gaseificada, que era vendida como refrigerante, também de forma indevida, pois também não tem o mínimo da proporção de fruta na fórmula.

Apesar de informar que o produto contém suco concentrado, não informa que a quantidade é ínfima em todos os sabores. O Procon verificou que toda a publicidade relacionada ao item, nos rótulos, slogans, promoções e distribuição, induzem o consumidor a concluir que a bebida seria equivalente ao suco antural, o que seria um erro.

A prática viola o Código de Defesa do Consumidor, que proíbe a publicidade enganosa. Por isso, a distriuição e venda do Del Valle Fresh foi suspensa até que os rótulos sejam corrigidos e informem de maneira direta as características, qualidades e propriedades das bebida.

O Procon também determinou que a Coca-Cola deve fazer uma “contrapropaganda” para informar corretamente os consumidores. Caso descumpra a decisão, a empresa está sujeita ao pagamento de multa e pode ter a mercadoria apreendida.

A Brasal, que comercializa dos produtos da Coca-Cola no DF, foi procurada pelo R7, mas ainda não se manifestou sobre o assunto.

Propaganda enganosa

Esse é o terceiro caso em 20 dias de venda de produtos impedida por propaganda enganosa no DF. Em 28 de abril, o Procon proibiu o McDonald’s de vender o hamburguer McPicanha, pois o produto não tinha o corte da carne na composição. Na semana seguinte, o Whopper de Costela do Burguer King também deixou de ser vendido porque não tinha costela.

“É urgente a conscientização dos empresários sobre a responsabilidade social que eles devem ter ao se colocar no mercado de consumo, em especial no ramo de alimentação que envolve a saúde do consumidor”, afirmou o diretor-geral do Procon, Marcelo Nascimento.



Com informações do R7

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