Mundo – Pelo menos 44 detentos morreram durante uma rebelião um presídio no centro do Equador, país afetado pelo aumento vertiginoso do tráfico de drogas e da criminalidade.
Há mais de cem foragidos, conforme informações divulgadas por agências internacionais no início da noite desta segunda-feira,(09). O ministro do Interior, Patricio Carrillo, anunciou que “todos os pavilhões estão sob controle” das autoridades da penitenciária Bellavista, em Santo Domingo los Tsáchilas (Colorados, a 80 km de Quito).
As autoridades asseguram que confrontos entre gangues estão por trás da violência em Bellavista. O grupo Los Lobos “atacou e eliminou 41 pessoas de outra organização”, disse Carrillo, referindo-se à facção conhecida como R7. Os feridos foram levados a hospitais, enquanto parentes se aglomeravam nos arredores da penitenciária.
O massacre é o maior deste ano, superando o anterior, ocorrido há um mês na prisão da cidade andina de Cuenca, onde 20 presos morreram e pelo menos outros 10 ficaram feridos. O massacre de Cuenca também envolveu as gangues Los Lobos e R7.
Apesar das múltiplas medidas adotadas – que incluem alocação de verba, transferência dos presos mais perigosos a um centro específico e a criação de uma comissão de pacificação – o governo do presidente Guillermo Lasso não tem conseguido conter as mais graves rebeliões penitenciárias da América Latina.
Desde fevereiro de 2021, 350 detentos morreram brutalmente nas prisões equatorianas, em meio a uma violência atribuída pelo governo ao confronto entre os grupos criminosos ligados ao narcotráfico.
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Fonte: Portal CM7