A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde, emite informe epidemiológico, atualizando, nesta quarta-feira (04/01), o cenário de rabdomiólise para Doença de Haff no Amazonas em 2022. O documento deixa de ser semanal, passando a ser divulgado diante de sazonalidade da doença e está disponível em: www.fvs.am.gov.br.
No Amazonas, dos 129 casos notificados, 103 são compatíveis com doença de Haff, correspondendo a pessoas residentes em Itacoatiara (67), Manaus (16), Careiro da Várzea (4), Parintins (4), Manacapuru (4), Itapiranga (2), Borba (2), Urucurituba (2), Boa Vista do Ramos (1) e Tabatinga (1). Não há casos internados compatíveis com a doença.
A FVS-RCP esclarece que a equipe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) no Amazonas realizou rastreio, em parceria com as equipes de Vigilância Epidemiológica municipais, sobre a identificação dos casos que atendem à definição de caso suspeito de rabdomiólise compatível com a Doença de Haff, resultando no quantitativo de 103 casos compatíveis.
Serviço de Saúde
A FVS-RCP destaca que toda a rede de saúde, incluindo unidades privadas e públicas, da capital e interior, está orientada para realizar atendimento de casos suspeitos de rabdomiólise.
Sobre a rabdomiólise
A rabdomiólise é uma síndrome que pode ocorrer em função de agravos diversos, como traumatismos, atividades físicas excessivas e infecções, ou ainda devido ao consumo de álcool e outras drogas.
Quando associada ao consumo de peixes com toxinas, a síndrome é denominada doença de Haff. Os sinais e sintomas mais frequentes, entre os casos compatíveis, são: mialgia, mal-estar, náuseas, fraqueza muscular, dor abdominal, vômito e urina escura.
ARTE: Divulgação/FVS-RCP
FOTO: Maurício Neto/FVS-RCP