O Amazonas recebeu, de janeiro até esta segunda-feira (04), 69 casos suspeitos de rabdomiólise, a Doença de Haff, conhecida popularmente como ‘doença da urina preta’. Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), apenas 34 foram confirmados.
De acordo com os dados divulgados hoje, 18 casos suspeitos foram descartados e 17 estão em investigação.
Os casos compatíveis com a doença são de pessoas que moram em Itacoatiara (24), Manaus (6), Parintins (2), Manacapuru (1) e Nova Olinda do Norte (1). Não há óbitos relacionados à doença.
A FVS-RCP esclarece que a equipe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) no Amazonas realiza rastreio, em parceria com as equipes de Vigilância Epidemiológica municipais, sobre a identificação dos casos que atendem à definição de caso suspeito de rabdomiólise compatível com a Doença de Haff, resultando no quantitativo de 34 casos compatíveis.
Serviço de Saúde
A FVS-RCP destaca que toda a rede de saúde, incluindo unidades privadas e públicas, da capital e interior, está orientada para realizar atendimento de casos suspeitos de rabdomiólise.
Sobre a rabdomiólise
A rabdomiólise é uma síndrome que pode ocorrer em função de agravos diversos, como traumatismos, atividades físicas excessivas e infecções, ou ainda devido ao consumo de álcool e outras drogas.
Quando associada ao consumo de pescados, a síndrome é denominada doença de Haff. Os sinais e sintomas mais frequentes, entre os casos compatíveis, são: mialgia, mal-estar, náuseas, fraqueza muscular, dor abdominal, vômito e urina escura.
*Com informações da Assessoria de Comunicação