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Primeiro projeto da Prefeitura de Manaus do ‘Nosso Centro’ é enviado para Comissão de Licitação

Um dos maiores projetos de reconversão e reuso para a reabilitação do centro histórico da capital da Prefeitura de Manaus, o mirante e largo da Ilha de São Vicente, foi enviado na terça-feira, 11/10, para a Comissão Municipal de Licitação (CML) para elaboração do edital de concorrência pública.


A gestão do prefeito David Almeida avança nos projetos estruturantes urbanísticos do primeiro prédio do “Nosso Centro”, que teve aprovação junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan-AM) do Amazonas.
Projetado por equipe do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), o edifício Mirante da Ilha, na avenida 7 de Setembro, esquina com a rua Visconde de Mauá, vai contribuir com a preservação do conjunto urbano do Centro Histórico de Manaus, ao promover a requalificação do local. O imóvel hoje se encontra sem uso e descaracterizado, às margens do rio Negro, tendo quatro andares (térreo e mais três). A previsão da Prefeitura de Manaus é ter a obra entregue em 2023.
“Teremos o futuro mirante Lúcia Almeida, que é uma das obras prioritárias do prefeito David Almeida para o programa ‘Nosso Centro’, que prevê recuperação de prédios históricos no entorno como também a criação de espaços públicos, como o largo de São Vicente. Será um retrofit em um prédio abandonado, que vai ganhar novas leituras de uso e atividades para cultura, lazer, contemplação, arte, turismo, gastronomia, economia, entre outros”, explicou o vice-presidente do Implurb, arquiteto e urbanista Claudemir Andrade.
Trata-se do projeto-piloto que lança toda a proposta da gestão David Almeida para reabilitação do território, a partir do antigo imóvel onde funcionava a Companhia Energética do Amazonas (Ceam). Será a primeira grande área vertical a ser construída pela Prefeitura de Manaus para atividades de entretenimento, lazer, contemplação e negócios na Ilha de São Vicente.
“Estamos construindo importantes bases para a reabilitação do centro de Manaus. Buscamos o alinhamento técnico e o resgate histórico para viabilizar os projetos que permitam novas dinâmicas para o território. Há diversas experiências nacionais com intervenções inter-relacionadas ao patrimônio histórico”, explicou o diretor-presidente do Implurb, engenheiro Carlos Valente.

Gestão e recursos
Para Valente, Manaus está em um bom caminho com a gestão David Almeida e, especialmente, por poder contar com aporte de recursos para as obras. “Muitos programas e planos afundam, porque não têm recursos aportados. E os recursos foram uma garantia do prefeito para a primeira etapa do ‘Nosso Centro’. Evoluímos com comprometimento com a cidade e projetos significativos e importantes para reabilitar o centro histórico”, comentou.
Como é um grande equipamento urbano, ele foi projetado para abrigar várias ações de cultura, lazer, gastronomia, negócios e muito mais, tendo como fundo a vista do rio Negro. E um dos eixos do “Nosso Centro” é destaque do escopo da intervenção, o “Mais Negócios”.

O prédio e o futuro largo construído ao seu redor servirão como um dos polos dinamizadores da região, sendo a primeira área pública verticalizada, da capital, de lazer e contemplação para o rio.
Projeto arquitetônico
O antigo prédio da Ceam vai abrigar um complexo de lazer e negócios, com foco no turismo, incluindo um píer, mirante, varandas, praça de alimentação coberta, decks e uma bela cobertura sinuosa que remete a um banzeiro. O píer vai substituir uma estrutura precária de atracadouro que existe no lugar, que recebe lanchas e pequenas embarcações do Corpo de Bombeiros, e das áreas de saúde e educação.
O prédio vai proporcionar uma vista privilegiada para o rio Negro, num dos pontos mais avançados da Ilha de São Vicente, contemplando espaços para projetos comerciais, como restaurantes, banheiros, lanchonetes e bares, além de área de exposições culturais, apresentação de shows, paisagismo e convivência integrada entre a construção e o ambiente natural.

O edifício terá estrutura coberta, mas com vãos vazados que vão permitir, em vários níveis, a observação para o rio e sua contemplação. A obra vai se integrar ao parque urbano, construindo um grande largo, associado à circulação de vários modais e requalificação de áreas vazias.
O largo que será criado no espaço envolve prédios de interesse de preservação até a rua Bernardo Ramos. Com a reconversão do edifício, no térreo ele contará com uma grande praça coberta, seguida de um segundo andar para área cultural e central de artesanato. No local, artistas poderão fazer exposições e apresentar shows. No terceiro pavimento ficará a gastronomia, com três operações de restaurantes, e no quarto o mirante.

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