A Páscoa deve movimentar mais de R$ 2,5 bilhões. A expectativa é que o faturamento seja 2,8% a mais do que o registrado na mesma data, no ano passado, 60% desse faturamento deve vir das vendas em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Isso é o que aponta levantamento divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.
De acordo com o economista da CNC, Fábio Bentes, responsável por fazer as projeções, o faturamento deve ficar abaixo da Páscoa de 2019, antes da pandemia de covid-19. Ele também ressalta que a cesta de bens e serviços relacionada à data está 8,1% mais cara do que em 2022.
Esse aumento de preço nos produtos da Páscoa vai exigir uma adaptação por parte das famílias. A aposentada Núbia Barbosa, por exemplo, costuma reunir a família, no domingo de Páscoa, para um almoço e brincadeiras para que os netos achem os ovos escondidos. Mas, para este ano, ela já disse que vai fazer algumas mudanças, por conta do preço dos produtos
Ainda segundo a CNC, na contramão do crescimento da importação de produtos à base de chocolate, como os ovos de Páscoa, a queda nas importações do pescado, como o bacalhau, por exemplo, é um indício de que o varejo pode estar apostando em produtos mais baratos para tornar a Páscoa mais doce para o bolso dos brasileiros e, assim, alavancar as vendas.
Com informações da Agência Brasil.