Ao todo, 44 novos conselheiros e suplentes do Conselho Estadual de Cultura tomaram posse para o exercício 2021-2023, nesta sexta-feira (14/01), no Salão Solimões, na avenida Sete de Setembro, Centro.
A reestruturação do Conselho Estadual de Cultura (Conec), que estava há mais de dez anos sem atividades, é uma ação do programa +Cultura e faz parte do plano do Governo Wilson Lima para o setor no Amazonas, que tem como uma das diretrizes a implantação do Sistema Estadual de Cultura.
Presidido pelo secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz, o conselho é uma forma de integração da classe cultural. “É uma orientação do governador Wilson Lima e está no nosso plano de governo, restabelecermos o Sistema Estadual de Cultura. E o Conselho Estadual de Cultura é um importante instrumento para isso. A gente reúne aqui entes que dialogam, trabalhadores e trabalhadoras da cultura não só da capital, mas de todo o Estado”, declarou o secretário.
O processo eleitoral para o mandato 2021-2023 aconteceu de forma virtual, no final de outubro 2021, e elegeu representantes dos segmentos de Teatro, Dança, Circo, Música, Literatura, Artes Visuais e Novas Mídias, Audiovisual, Cultura Popular de Matriz Ibérica, Cultura Indígena, Cultura Afrodescendente, Folclore e Carnaval.
Mais representatividade – Marcos Apolo ainda destacou as atualizações nas cadeiras do conselho. “Fez-se necessário algumas adequações de cadeiras, até para que a gente pudesse atualizar, modernizar o conselho, chegando mais próximo da nossa realidade”, disse.
Entre os avanços está a implementação da cadeira de cultura Afrodescendente e cultura Indígena. “Ser mulher, indígena e ser conselheira, assim, depois de tantos anos sem o conselho, para mim é uma grande honra. É muito importante nós termos uma cadeira para a cultura indígena por uma questão de representatividade, de luta mesmo e por uma questão de identificação”, pontuou a Suzane Costa, representante titular da cadeira da cultura indígena.
Atribuições – Ao Conselho compete aprovar diretrizes gerais do Plano Estadual de Cultura; acompanhar a execução; fiscalizar a aplicação dos recursos do Fundo Estadual de Cultura; apoiar acordos entre os entes estaduais para a implantação do Sistema Estadual de Cultura; além de estabelecer cooperação com os movimentos sociais; organizações não governamentais e o setor empresarial; e incentivar a participação democrática na gestão das políticas e dos investimentos públicos na área cultural.
FOTOS: Márcio Leal/Divulgação