A atriz Luiza Ambiel, ex-musa da Banheira do Gugu, nos anos 90 e 2000, recriou uma foto da atração no motel Point, em São Paulo. “Esse biquíni é bem conhecido, o Brasil conhece”, conta Luiza, que tem o item há 25 anos, desde quando o usava no programa. A foto reproduzida foi a do CD do Gugu “Dance”, lançado em 1996.
Em dezembro de 2021, Luiza criou uma conta no OnlyFans, plataforma de conteúdo adulto, para mexer com a imaginação dos homens. “Farei muitos ensaios sensuais, pois meus fãs adoram. Usarei fantasias, vou fazer fotos lavando louça, cuidando da casa. Vou provocar os solteiros, pois é o que eu gosto”, adiantou à época.
Na ocasião, a atriz contou que demorou para entrar na plataforma que faz sucesso entre as famosas, mas prometeu que não largaria mais. “Fiz revistas masculinas, tem fotos minhas na internet, então porque não fazer o OnlyFans? O bom é que em vídeo dá para provocar ainda mais os homens do que em foto”, afirmou.
A mensalidade para fazer parte do grupo criado por Luiza custa 20 dólares por mês: “Vai valer cada centavo para quem fizer a assinatura. Prometo. E eu estou bem perfil da mulher brasileira com pernão, bundão, peitão. Do jeito que eles gostam”, avisou.
MUSA DOS ANOS 1990 E 2000
Em conversa no início de 2021 com Quem, a atriz, que também é estudante de Processos Gerenciais, lembrou da época em que entrava de biquíni na famosa banheira do Domingo Legal para dificultar que os famosos conseguissem pegar os sabonetes despejados na água, objetivo da competição.
“Sempre recebi muita cantada e, na verdade, até hoje recebo, graças a Deus. Hoje recebo mais [cantadas] de mulheres, inclusive. Na época era mais de homens e para cada um deles eram duas mulheres. Hoje está ‘pau a pau'”, contou ela, admitindo que os famosos que mais a cantavam eram os atletas e pagodeiros.
Luiza reconheceu que a Banheira do Gugu mudou sua vida. “Mas, mais do que a ‘Banheira’, quem mudou minha vida foi o Gugu. Porque ele sempre me apoiou nas piores confusões em que entrava para me defender e ficou sempre ao meu lado quando pediam minha cabeça por brigar com poderosos”, afirma. “Em pleno século 21, ainda vemos mulheres sendo julgadas pelo que vestem, por mostrarem o corpo e falarem o que pensam. Existem outros tipos de preconceito, mas estou falando do meu caso. Na época, as pessoas não entendiam que eu estava ali fazendo um trabalho e que eu era paga para não deixar ninguém pegar sabonete. E segurar homens com o dobro do meu tamanho e pessoas mais velhas que tinham que tomar cuidado, mas achavam que eu era um pedaço de carne e era só meter a mão”.
Luiza Ambiel recria ensaio
(Fotos: Cauê Garcia | CG (divulgação)
Fonte: Quem