Um homem foi decapitado em Moçambique, na África, por causa de uma crença local que diz que homens carecas têm ouro em seus crânios.
De acordo com o The South African, os assassinos iriam vender a cabeça da vítima, mas o suposto comprador desapareceu antes que qualquer transação fosse realizada.
Após o sumiço do comprador, os criminosos largaram o crânio no centro da cidade.
O caso está sendo investigado pelas autoridades locais. Não é a primeira vez que um homem careca morre devido ao mito do ouro.
Os ataques iniciaram em 2017, na época, cinco homens foram assassinados e decapitados.
A polícia suspeita que a crença foi criada por feiticeiros locais como forma de fazer com que seus clientes lhes trouxessem cabeças humanas, mas não se sabe qual o real propósito com o crânio das pessoas.
As pessoas acreditam que os feiticeiros podem usar partes do corpo para alcançar coisas como riqueza, fertilidade, poder e muito mais.
Além da questão da crença local, a região sofre com outro problema: o tráfico de órgãos. Um relatório publicado pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) em setembro do ano passado mostrou que o tráfico de órgãos é preocupante no norte e oeste da África, onde comunidades pobres e populações deslocadas correm maior risco de exploração.
De acordo com a Interpol, o tráfico de órgãos não é apenas um problema na África, mas também em outros países do mundo.