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Governo Wilson Lima gastou R$ 280 milhões na segurança pública, mas casos de homicídio só aumentam


De janeiro a outubro do ano passado, seis meses após a implantação do plano, foram registradas 852 execuções em Manaus. Não foram contabilizados novembro e dezembro


O programa Amazonas Mais Seguro lançado pelo governador Wilson Lima (PSC) em julho do ano passado, com um investimento de R$ 280 milhões, não apresentou resultado positivo, e, em seis meses, o número de homicídios cresce a cada dia em Manaus e no interior do Estado.
O plano foi apresentado com objetivo de reduzir a taxa de mortes violentas, mas no mesmo mês de lançamento, Manaus registrou 78 homicídios; 98 no mês seguinte e 101 assassinatos no terceiro mês de sua implantação. De janeiro a outubro, foram registradas 852 execuções na capital.
Os dados estão disponíveis no site da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), e mostram que, em comparação a 2020, o número de homicídio apresenta crescimento: saiu de 547 (de janeiro a outubro) para 852 no mesmo período do ano passado.
“Vendido” para a população como um programa inédito, o Amazonas Mais Seguro contempla um conjunto de ações, com implementação de curto e médio prazos, a integração dos órgãos de segurança para alcançar a redução das taxas de homicídios e outras mortes violentas. Mas os números mostram outra realidade.

O Amazonas Mais Seguro não é o primeiro plano para a segurança pública que não apresentou resultados. No primeiro ano de governo, Wilson Lima anunciou investimento de R$ 21 milhões do Fundo Estadual de Segurança Pública (Fesp) para ações de enfrentamento à criminalidade.
Segundo o governador, o recurso seria aplicado em ações de combate à criminalidade e valorização do policial, mas no mesmo ano, a polícia registrou 839 homicídios e mais de 34,7 mil casos de roubo em Manaus, um aumento de quase 20% na taxa dessas duas modalidades de crimes.
Para especialistas na área de segurança pública, os investimentos do governo não estão apresentado resultados positivos, pela ausência de um planejamento mais efetivo, direcionado a modernização de uma central de inteligência para monitorar, principalmente, facções criminosas, responsáveis por maior parte das execuções.

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