Raylan Barroso desmentiu boato de que teria gasto os recursos das obras de pavimentação enviados pelo governo do Amazonas com shows.
Lançou o desafio ao justificar o voto em Eduardo Braga, que já destinou R$ 54 milhões em emendas para o município_
*Eirunepé (AM) -* Em comício realizado neste sábado (03/09), no município de Eirunepé, localizado a 1.160 quilômetros de Manaus, o prefeito reeleito Raylan Barroso mobilizou milhares de pessoas para receber o candidato da coligação “Em Defesa da Vida”, o senador Eduardo Braga (MDB). Ao pedir apoio para eleger o candidato do 15, o chefe do poder executivo municipal relatou as dificuldades enfrentadas na relação institucional com o governador do estado.
Raylan destacou no discurso o cumprimento integral por parte da prefeitura na aplicação de recursos públicos e a omissão do governo estadual com o povo de Eirunepé. “Estão dizendo na cidade que a obra de pavimentação está parada porque o prefeito gastou o dinheiro contratando bandas para cantar aqui. Dinheiro de banda é para ser gasto com banda de show, dinheiro de infraestrutura é para ser gasto com infraestrutura, dinheiro de saúde é para ser gasto com saúde. Diante desta multidão que está aqui, eu renuncio ao meu cargo de prefeito se me provar e provarem para a população o envio de R$ 7,8 milhões até esta data. Deste total, o governo só depositou até hoje R$ 39 mil”, disse o prefeito enquanto o povo chamava o governador de mentiroso. “Sabe porquê a obra está parada?? Porque o empresário que ganhou a licitação já gastou R$ 2 milhões e só recebeu R$ 39 mil. Eu não quero que o governador renuncie ao cargo dele, quero que ele deposite os R$ 7,8 milhões na conta da prefeitura na segunda-feira (05/09). Se ele fizer isso, não vale o meu desafio de renúncia porque mostra que o que eu tenho dito é verdade, mas pelo menos o povo não fica no prejuízo”, complementou.
O prefeito comparou a condução dos mandatos do governador e do senador do MDB em relação às demandas do povo de Eirunepé. “Passei 2 anos e quatro meses órfão do governo do estado. Sei como é duro não ser atendido. Vocês não ouvirão da minha boca uma palavra ruim contra o atual governador, mas eu peço que ele não prejudique a população de Eirunepé. Sou grato pelo pouco que ele fez pelo município de Eirunepé. Ele como governador colocou R$ 9 milhões aqui. O Jesus Alves, nosso candidato a deputado estadual que nem mandato tem, conseguiu R$ 12 milhões para Eirunepé. O Eduardo Braga deu R$ 54 milhões para o nosso município. Não é justo que o meu povo seja penalizado. Vamos apoiar quem não esquece de Eirunepé, quem é nosso irmão de verdade”, afirmou Raylan Barroso ao conduzir o coro do 15 na cabeça.
*Braga sempre presente -* Eduardo Braga, durante o período em que foi governador do Amazonas (2003-2010), manteve permanente vigilância sobre as necessidades do interior, atuando para resolver os problemas em parceria com os prefeitos da época. Em Eirunepé, o então governador Eduardo Braga auxiliou na limpeza da cidade, desembarcando 200 amarelhinhos para ajudar o município a sair do abandono e do esquecimento. Realizou obras no sistema viário. Construiu escolas padrão e o hospital do município. Numa ação conjunta com o governo federal, Lula e Eduardo Braga, levaram o ‘Luz para Todos’ para o interior, possibilitando o desenvolvimento e o bem-estar para quem antes vivia a lamparina.
“Os meus primeiros compromissos com Eirunepé serão voltar a asfaltar a cidade e cuidar da educação como se deve. Inauguraram um CETI (Centro de Educação de Tempo Integral), que foi criado por mim e financiado pelo Banco Interamericano, para que as crianças e jovens tenham escola de tempo integral. Contrataram seis merendeiras para alimentar 800 alunos, não deu certo. As mães estão tendo de levar quentinhas para alimentar seus filhos na escola. Isso é faz de conta. O que eu quero é uma escola de tempo integral de verdade. O que sonho é uma escola que prepare os nossos filhos para o futuro. O Amazonas e o Brasil precisam a voltar a crescer para ajudar os seus filhos mais pobres e mais humildes”, afirmou Eduardo Braga .
*Itamarati -* Neste domingo (4), o candidato pela coligação “Em defesa da vida” (MDB/PSD e a federação PT/PCdoB e PV), senador Eduardo Braga (MDB), percorreu as ruas de Itamarati, município localizado a 983 quilômetros de Manaus, ao lado do prefeito João Campelo, da primeira-dama Aurea Marques, do vice-prefeito Mac Lobo, das candidatas à deputada federal Viviane Lima e Vanessa Grazziotin e do candidato a deputado estadual, Jesus Alves.
No comício realizado numa praça localizada nas proximidades da orla, o prefeito João Campelo foi enfático ao pedir que a população refletisse sobre o futuro. “Nós não merecemos um governador que não investe na saúde, que não pensa no povo. O hospital de Itamarati é do estado. A prefeitura gasta com esta unidade de saúde por mês, R$ 300 mil. Sabe quanto o governo do estado envia para o custeio? Nem um centavo. Se não fosse a emenda do senador Eduardo Braga, eu não teria condições de pagar os médicos, os funcionários, de pagar as contas”, esclareceu João Campelo.
Em Itamarati, o povo agradeceu a Eduardo Braga pela construção de escolas, pavimentação de ruas, pela obra da tão sonhada estrada Itamarati- Quirirú, pela reforma do hospital, pelo porto e pela distribuição de implementos agrícolas, “Se nós tirarmos tudo o que o senhor já fez por Itamarati, ela volta a ser uma comunidade”, disse o prefeito.
Eduardo Braga firmou compromisso de trabalhar ainda mais para cuidar do povo da forma que ele merece. “Eu e o Lula juntos, não vamos dar R$ 600, não vamos dar R$ 500. Juntos, vamos dar R$ 1.100,00. Vamos fazer isso porque a fome não pode esperar e porque a fome não dá só na véspera da eleição. Para alguns políticos, a fome só acontece na véspera da eleição. Não para mim, que já provei isso ao longo da minha história, da minha vida, do meu trabalho”, destacou ao falar da proposta para o social. O candidato também pontuou que irá expandir o raio de atuação da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), que deverá contar com uma unidade em Itamarati para garantir a qualificação e aumentar as chances de inserção da comunidade no mercado de trabalho.
