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Conheça a linda história do Projeto Aconchego que tem ajudado milhares de jovens grávidas em Manaus; venha fazer parte dessa corrente de solidariedade

DA REDAÇÃO BLITZ AMAZÔNICO

Quando Elke Santana Aucar, em
2008, ainda estudante do curso de Comunicação Social, precisou fazer uma pauta
e teve a oportunidade de conhecer de perto o drama vivido por uma jovem de
prenome Adriana, ela decidiu que a partir daquele dia precisava fazer algo para
mudar a realidade daquela gestante. 

O PORTAL BLITZ AMAZÔNICO conversou com a idealizadora do Projeto Aconchego para saber como começou essa corrente de solidariedade.

“Adriana de 17 anos estava grávida do primeiro filho e não tinha nada e como não tinha filho naquela época, eu fiquei pensando como ajudá-la. Aí um amigo do meu lado disse: o que você acha de pedir das suas amigas que são mães? Então daí nasceu o projeto Aconchego, porque ela foi indicando para amiga, amiga da amiga, e assim passando, igual a um círculo que pegou e se alastrou, então, daí nasceu o Projeto Aconchego”, contou.

O Projeto Aconchego cresceu, se tornou uma realidade e ajuda significativamente essas mães que precisam de amor e carinho.

“Hoje em nosso banco de dados temos na faixa de 4 mil mães cadastradas. Cerca de 3 mil mães receberam atendimento de 2008 para cá. No geral, a gente temos mais de 4 mil beneficiadas. Atendemos mães em vulnerabilidade social, aquelas que estão desempregadas, que foram abandonadas por parentes, pelo pai da criança, mães que não tem nada para cobrir a criança quando sai da maternidade, aí nós montamos um pequeno kit de enxoval, que não vai muita coisa, porque dependemos de doações que normalmente são: banheiras, roupinhas de recém-nascidos, produtos de higiene, lençóis, toalhas, fraldas descartáveis e assim montamos o enxoval para mamãe e bebê”, explicou.
Com a pandemia, o “Projeto Aconchego” precisou se reinventar e ampliar sua rede de apoio, pois os desafios se tornaram ainda maiores.
“Antes atendíamos apenas as grávidas, com entrega de enxovais e dali elas tomavam um rumo na vida. Durante a pandemia nós sentimos a necessidade delas, sabe? Doía! Tinha algumas com cinco, seis e até com 14 filhos, com companheiros desempregados, outras sozinhas, mesmos morando com a família e outras sem ter onde morar. Começamos a abraçar todo mundo. Hoje no projeto Aconchego oferece às mães cursos de empreendedorismo possibilitando que as mesmas trabalhem em casa e possam cuidar de seus filhos. Temos palestras de controle de natalidade e estamos em busca de parcerias para encaminhamento de laqueadura. Temos também um mutirão que funciona uma a duas vezes por mês a depender dos voluntários, esse mutirão é de atendimento médico, jurídico, psicológico, com pediatra tudo isso depende dos voluntários que a gente consegue, esse é o projeto Aconchego”, revelou a Elke Santana orgulhosa.
A idealizadora do Projeto Aconchego faz um convite a você que está lendo esta linda história de amor ao próximo.
“Hoje atendemos uma média de 300 por mês. Bom, eu convido a você que venha se juntar a nós com amor, solidariedade, empatia porque a gente nunca sabe o dia de amanhã e outra, são crianças inocentes, que não pediram para vir ao mundo, então no lugar de julgarmos, vamos ajudar, nos unindo, para fazer nossa parte”, destacou.

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