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As inovações tecnológicas podem substituir a interação presencial em sala de aula? – por Leonardo Chucrute é Gestor em Educação e CEO do Zerohum

Leonardo Chucrute é Gestor em Educação e CEO da Zerohum

Nada substitua o ser humano na sala de aula! O momento de interação e compartilhamento de conhecimento com o professor é de extrema importância. A tecnologia ainda não consegue replicar a troca de emoções, experiências e empatia que acontecem no espaço, além do afeto que o aprendizado exige.

Não devemos ver a tecnologia como inimiga. Ferramentas como a inteligência artificial, no entanto, vieram para somar, ajudando professores e alunos a explorarem novos conhecimentos e a desenvolver habilidades essenciais para o mundo atual. A tecnologia é, sim, um poderoso especializado para o aprendizado, mas seu uso precisa ser equilibrado, sempre valorizando a relação humana.

Esse poder de interpretação, de troca, de emoção, isso a máquina nunca vai ter. Mas, com certeza, ela ajuda bastante. A tecnologia pode ajudar muito no ensino e aprendizagem, mas é preciso que haja um equilíbrio entre o presencial e o digital.

Não podemos negar que a tecnologia desperta o interesse nos jovens e com isso as aulas que a disponibilizam se tornam mais atrativas e estimulantes. Acho que a tecnologia ajuda muito e faz despertar o interesse, além de ajudar na busca por conhecimento. Ela é um especialista e um agregador, mas como tudo deve ser usado com moderação.

Não podemos esquecer que na escola habilidades importantes como, por exemplo, socialização, desenvolvimento cognitivo e desenvolvimento emocional, são desenvolvidas na primeira infância, durante a educação infantil e o fundamental. Logo, a presença do professor é indispensável e a interação de uns com os outros também.

Porém, nem tudo são flores quando falamos sobre tecnologia. Alguns pontos negativos que ela pode trazer são a dependência, onde a criança e o adolescente podem apresentar dificuldade na capacidade de pensar de forma independente e resolver problemas sem a ajuda da tecnologia.

Também contribui para a distração, dificultando a concentração nas tarefas e atividades de aprendizagem. Ainda causa fadiga visual, dores de cabeça e outros problemas de saúde.

Como tudo, a tecnologia também possui dois lados. O bom que oferece um leque de possibilidades de informação e acesso à educação. No entanto, possui pontos negativos, que podem atrapalhar o desenvolvimento, a concentração e a dependência. O professor é peça fundamental para que haja um equilíbrio entre o presencial e o digital na sala de aula.

(*) Leonardo Chucrute CEO do Zerohum, mentor de empresários, palestrante e autor de livros didáticos.

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