Após nove anos sem concurso público, o Ministério Público do Amazonas (MPAM), publicou nesta quinta-feira (11), em seu Diário Oficial (DOMPE), a criação da Comissão Especializada para gerir e fiscalizar os trabalhos relacionados à condução do concurso público para o cargo de servidores administrativos.
Segundo o Procurador-Geral de Justiça, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, o concurso público é regido pelos princípios da isonomia, impessoalidade, moralidade e eficiência, sendo a forma mais democrática de ingresso no serviço público, e, por conseguinte, deve ser livre de qualquer tipo de influência, apadrinhamento e perseguições.
“O certame deve ser realizado com lisura para possibilitar o ingresso do candidato mais preparado intelectualmente, psicologicamente e fisicamente, caso seja necessário, para os respectivos cargos. A Instituição segue para uma crescente constante. É fundamental que tenhamos capital humano que corresponda à necessidade do MPAM”, declarou o PGJ.
Atualmente, o MPAM dispõe de quase 30 vagas no âmbito administrativo. Porém, haverá análise referente às vagas que serão necessárias para suprir a necessidade do Órgão.
Para o cargo de Promotor de Justiça Substituto, o processo está em estágio avançado e já possui banca realizadora definida: Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (CEBRASPE).
A expectativa, de acordo com o MP, é que os editais dos concursos públicos sejam publicados até o final do ano de 2022.