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#SouManaus Passo a Paço apresenta Recital no Coreto com a poesia de Bacellar para grande público

O recital “Sol de Feira”, baseado no livro homônimo do Luiz Bacellar, reuniu, na segunda-feira, 5/9, no coreto da praça Dom Pedro II, o público que participa do terceiro dia de evento, como parte das atrações do festival de artes integradas #SouManaus Passo a Paço, realizado pela Prefeitura de Manaus.


O festival, na gestão do prefeito David Almeida, inseriu a literatura nesse movimento de artes integradas, e mostra que tem um público diverso interessado em consumir todo tipo de arte, como destacou o presidente do Concultura, Tenório Telles. “A delicadeza e força da poética amazônica e universal do poeta Luiz Bacellar está à altura de um grande evento como esse festival, que tem como um dos maiores destaques a exposição sobre a vida e obra do poeta”, disse Telles, informando que mais de 4 mil pessoas visitaram a exposição, que fica no Palácio Rio Branco.

“O recital teve poemas que exaltam as frutas amazônicas e, ao mesmo tempo, nossa cultura e nosso imaginário. Os poemas foram apresentados por alunos de Letras, da Ufam: Marcelo César Maciel Júnior, Hebe de Souza Pedroza, Rodrigo de Oliveira Fonseca, Kérolen Bianca Menezes e Silva, Karoline Peixoto da Costa, Yzabelle Alves do Vale, Ana Carolina da Silva Lopes, Eunice Vitória Monteiro Pedrosa, Vitoria Beatriz Cabral do Nascimento, Raynara Ruis Barreto, Rayssa Sousa Fernandes e Emilly Farias Costa”, disse o coordenador de Concultura, Carlos Guedelha, que organizou o evento.

O evento teve a participação de Cácio José Ferreira, doutor em Literatura pela Universidade de Brasília (UNB), professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e estudioso da poesia de Bacellar. Ele comentou sobre a experiência do grande público em um festival com a poesia. “A poesia tem esse potencial, mas ela não é explorada. Eu acho também uma forma de aproximar do público, de forma geral”.

A estudante do curso de Letras, da Ufam, Emilly Costa, declamou dois poemas de Bacellar sobre tucumã e maracujá, junto com mais cinco colegas, que recitaram poemas sobre as frutas da Amazônia. “Eu acredito que é um tipo de festival, um tipo de atividade que faltava, em especial pela riqueza literária do Estado do Amazonas. É uma coisa que muito me agrada esteticamente, acho muito rica nossa cultura”, comentou.

Último dia
A programação da exposição segue durante todo o festival, com recitais e saraus.

Até terça-feira, 6/9, no Palácio Rio Branco, permanece aberta ao público a grande exposição Vida e Obra do Poeta Luiz Bacellar. Às 15h, “Mesa de bate-papo com pesquisadores da obra de Bacellar”. Mediador: Carlos Guedelha; convidados: Dr. Marco Frederico Krüger e o poeta Elson Farias.
No primeiro dia de visitação, foram registradas mais de 2,2 mil pessoas; no domingo, o número de visitantes chegou a quase 2 mil, no salão térreo do Palácio Rio Branco. Quem for ao local vai conhecer os poemas, os livros e os quadros de artistas contemporâneos, fundadores do Clube da Madrugada.
Fotos – Cristóvão Nonato / Concultura

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