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Eduardo Braga e Anne Moura apresentam propostas de redução da carga tributária para a cesta básica e para combustíveis no Amazonas

No encontro promovido pela FCDL-AM e CDL Manaus, os candidatos também ouviram as dificuldades que impedem o avanço da atividade empreendedora no Amazonas

A convite da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Amazonas (FCDL-AM) e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL Manaus), os candidatos da coligação ‘Em Defesa da Vida’ (MDB/PSD e a federação PT/PCdoB e PV), senador Eduardo Braga (MDB) e Anne Moura (PT), participaram de reunião almoço, na sede das instituições, a fim de apresentar o plano de governo para o período de 2023-2026.
A reclamação generalizada da classe empresarial para os candidatos refere-se a carga tributária, apontada pelos presentes com um ‘fardo’ diante do pouco volume de negócios e alíquotas com percentuais elevados. Eduardo Braga destacou a política fiscal adotada em seus mandatos anteriores em que predominava a justiça fiscal. “Eu, quando fui governador, desde o primeiro dia do meu governo, o gás de cozinha pagava 1% de ICMS. Eu vou fazer um programa na cesta básica, que nós vamos criar o cash back para quem está no CadÚnico, permitindo que os mais pobres recebem de volta o que gastarem com os impostos referentes a itens essenciais e o imposto (ICMS) sobre a gasolina vai baixar para 15% e do óleo diesel vai baixar para 8%”, garantiu o candidato. Eduardo Braga explicou ainda que a medida não irá desequilibrar as finanças do estado à medida que permitirá a ampliação da base de consumo e, ao mesmo tempo, irá atuar na contenção de despesas desnecessárias a fim de garantir os recursos para a manutenção da máquina pública e para os investimentos.
Ao ser questionado se o fornecimento de auxílios não poderia ser um fator de acomodamento do povo amazonense, o candidato do MDB fez uma defesa econômica para a continuidade dos programas sociais. “Se nós, no interior do Estado, aquecermos a microeconomia, isso vai aumentar ou diminuir a atividade econômica?”, perguntou Braga. Os presentes foram unânimes em dizer que haveria aumento. “Então, eu não posso ser contra a bolsa família (atual Auxílio Brasil). Sem o bolsa família, o consumo do interior diminui. O mercadinho, que hoje gera 10 empregos, sem o auxílio vai fechar”, explicou Braga. Na sequência, ele e Anne Moura falaram sobre o ‘Novo Cidadão’, proposta de governo deles que irá destinar R$ 500, mensalmente, para famílias em situação de vulnerabilidade social.


A insegurança foi apontada pela classe empresarial com um dos grandes entraves para a geração de negócios. Lojistas de Manaus reclamaram de crimes cometidos nas redondezas dos estabelecimentos comerciais e representante do segmento imobiliário relatou, que até no interior, o crime está impedindo o progresso. “Depois que o senhor fez a ponte (Ponte Jornalista Phelippe Daou, mais conhecida como Ponte Rio Negro), valorizou muito do outro lado do rio. Temos, hoje, 18 mil lotes em Iranduba à venda. O comércio estava bom até que o comando (grupo criminoso) se instalou no quilômetro 2. Tem dias que o povo não consegue sair nem voltar para casa”, falou Hélio Alexandre, vice-presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário no Estado do Amazonas (Ademi-AM), ao descrever a atividade que ocorre com frequência na Rodovia Manoel Urbano (AM-070).
“Quando saímos do governo, deixamos pronto um plano de desenvolvimento para o outro lado da ponte, feito em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Lamentavelmente, não implementaram. Deveria também ter sido implantando um polo de cerâmica fina em Iranduba, o que também não aconteceu. A agricultura familiar em Iranduba também tem tudo para expandir. Precisa de extensão rural e fomento à agricultura. Destroçaram o Idam. A Afeam deixou de ser uma agência de fomento. Ao contrário, foram lá e tiraram R$ 300 milhões de dentro da Afeam para colocar no custeio do governo do Estado, mesmo o Estado tendo a receita que teve. A marginalidade tomou conta porque há a absoluta omissão do Estado em tudo, além de Iranduba não ter tido sorte com os prefeitos. O Estado tem competência através da Região Metropolitana de interferir e agir em Iranduba. Só para complementar este cenário, eu destinei R$ 20 milhões em emendas para o Cacau Pirera. Sabe o que a prefeitura fez até agora? Nada, nem projeto”, esclareceu Braga.
Entre as medidas para ampliar o nível de segurança, o candidato falou sobre o emprego de tecnologia, compra de equipamentos modernos e contratação de seis mil policiais para atuar tanto na polícia civil quanto militar.
Ao final da reunião, os presidentes da CDL Manaus e da FCDL-AM entregaram para os candidatos às demandas do setor para o fomento do varejo assim como geração de emprego e renda.

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