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Governo e Prefeitura fazem abordagem de sensibilização à população de rua na Rodoviária de Manaus

O Governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus realizaram abordagens de sensibilização com pessoas em situação de rua que estão no entorno da rodoviária, na noite de terça-feira (23/05). As equipes identificaram as pessoas – maioria venezuelanos recém-chegados na capital – e as necessidades como abrigos, alimentação, serviços de cidadania e saúde. 

Gabriella Campezatto, secretária executiva de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), explicou que, para esta primeira abordagem, as equipes multidisciplinares foram divididas para que a sensibilização fosse a mais humanizada possível.

Cada equipe preenche os relatórios e, a partir desses dados, são feitas as tipificações de abrigo para os quais eles podem ser encaminhados, caso aceitem. Ao todo, foram atendidas 25 pessoas, entre indígenas, colombianos, venezuelanos e brasileiros, com idades entre 8 e 60 anos. 

“Aqui no perímetro da rodoviária, nós encontramos brasileiros em situação de vulnerabilidade e pessoas de outras nacionalidades. Temos uma gerência voltada para a população em situação de rua e a gerência para migrantes e refugiados, então, fazemos essa junção desses dois trabalhos e verificamos os pontos do Estado onde temos essas demandas, a partir daí damos os encaminhamentos”, frisa Gabriella.

Além da Sejusc, participaram a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM); a Polícia Militar (PMAM); a Agência da ONU para Refugiados (Acnur); a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa Manaus); Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania de Manaus (Semasc) e Guarda Municipal. 

Atendimentos de saúde

A médica da Semsa Manaus, Layla Müller, que atua no atendimento de saúde da população de rua também participou da ação. Ela ressaltou que, devido à época de gripe, muitos estão com problemas de via aérea respiratória. Foram identificados um provável caso de câncer, quadro de sequelas de AVCs e de gravidez de risco, que não estão sendo acompanhados, além de infecções de pele.

“Os quadros mais leves a gente encaminha para a unidade mais próxima, os quadros mais graves e crônicos já estamos tentando encaminhar para abrigos para podermos fazer um atendimento mais próximo, aí depois a gente já dá prosseguimento ao tratamento deles”, contou a médica. 

FOTOS: Drance Lincoln/Sejusc

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