A família do congolês Moïse Kabagambe, que foi espancado até a morte no Rio de Janeiro, desistiu dos dois quiosques que foram cedidos pela Prefeitura do RJ. De acordo com o representante da família, eles temem por sua própria segurança.
Após a morte de Moïse, que aconteceu na Barra da Tijuca, a família recebeu a concessão de dois quiosques na praia até 2030, sendo o Tropicália e Biruta. Porém, o dono do 2º estabelecimento não quis desistir do ponto.
“A família desistiu por medo, principalmente, porque um dos donos disse que não sairia do local. Isso causou pânico na família e ela não quer ocupar aquele local por medo. Eles sabem de outros quiosques vazios, agradeceram à [concessionária] Orla Rio e que aceitariam outro quiosque na orla”, disse Mondego, integrante da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, ao UOL.