Uma menina de 11 anos foi encontrada morta em Timbó, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. O crime aconteceu na madrugada de quinta-feira (14/4), e ganhou novos desdobramentos no sábado (16/4), quando a mãe confessou ter matado a filha. De acordo com a Polícia Civil do estado, a mulher matou a criança como represália por ela ter se tornado “sexualmente ativa”.
Foto: Divulgação / BLITZ AMAZÔNICO
Luna Nathielli Bonett Gonçalves foi achada morta com sinais de violência pelo corpo. Ela tinha diversas lesões internas no crânio, baço, pulmão, intestino, uma laceração na vagina e ferimentos no rosto. A mãe da menina disse que a matou com socos e chutes.
Após confessar o crime, a mãe da criança foi presa preventivamente por 30 dias. O padrasto, suspeito de participar do crime, também ficará preso por um mês. Agora a Polícia Civil do estado investiga se houve prática de crime sexual e qual o envolvimento do padrasto na morte da garota.
Primeira versão da mãe sobre a morte
Assim que o corpo da menina foi encontrado, a mãe de Luna afirmou à polícia que a morte se tratava de um acidente. De acordo com o casal, a garota teria caído de uma escada após tentar resgatar um gato.
Em depoimento, a mãe e o padrasto da vítima disseram que ela estava consciente após a suposta queda e continuou realizando as atividades normalmente, até a hoa de dormir. Por volta de meia noite, o casal contou que Luna começou a passar mal, foi quando acionaram os bombeiros.
Entretanto, o relatório da Polícia Militar no momento em que chegou na cena do crime apontou que o corpo da menina tinha sinais de violência. Ela chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas (OASE), mas já chegou à unidade sem vida.
O laudo da necrópsia constatou que os ferimentos no corpo de Luna eram incompatíveis com uma queda de escada, já que ela apresentava, inclusive, laceração na vagiona. Além disso, a perícia feita na casa onde a menina morreu encontrou marcas de sangue no quarto da vítima, no sofá, em uma toalha, fronha e também em uma calça masculina.
Diante disso, os suspeitos foram intimados a depor novamente e a mãe acabou confessando o crime. O padrasto ficou em silêncio.
Fonte: Correio Braziliense