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Em menos de 2 minutos, policial federal mata fotógrafo e fere mais 3 pessoas em posto

Um minuto e 28 segundos. Foi o tempo que o policial federal Ronaldo Massuia da Silva, de 43 anos, levou para matar um fotógrafo e balear outras três pessoas em um posto de combustíveis no Cristo Rei, em Curitiba, no fim da noite de domingo (1º). Veja mais abaixo o passo a passo das ações em texto e vídeo.



Em menos de 2 minutos, policial federal mata fotógrafo e fere mais 3 pessoas em posto (Foto: Reprodução)

Foram 11 minutos entre o agente da Polícia Federal (PF) chegar ao posto e guardar a arma antes de ser preso. Segundo a Polícia Civil, foram disparados mais de 10 tiros. O crime foi registrado por câmeras de segurança.










André Luiz Fritoli, de 32 anos, morreu no local. Um casal de motorista de aplicativo e um músico também foram baleados. Apenas o companheiro da motorista continua internado.

Depoimentos de testumunhas à polícia dão conta de que o policial federal já havia frequentado o posto em outras ocasiões e agido agressivamente. Antes de chegar ao posto na noite de domingo, ele estava em uma casa noturna no Centro da cidade
.
Confira o passo a passo do crime:

Ronaldo chega ao posto acompanhado de uma mulher, que dirigia o veículo em que estavam, às 23h35;

ela estaciona o carro trancando o caminho.

 Os dois ficam no veículo por quase três minutos;

a mulher sai do carro entra na loja de conveniência e vai para o balcão;

pega uma coxinha, sai do balcão, passa pelas geladeiras de bebidas e vai para o caixa;

enquanto ela está no caixa para pagar, o policial federal entra na loja com um cigarro na mão;

ele vai direto até um homem que está encostado no balcão e, nitidamente, tenta intimidá-lo.

O homem não reage;

um outro homem, de branco, tenta parar o policial, mas não adianta;
a discussão começa. 

No canto direito do vídeo é possível ver o homem de branco sendo empurrado pelo policial;
o policial insiste na briga, a mulher que o acompanhava tenta contê-lo, mas ele leva dois socos do homem de branco e um de um homem de preto;

o policial federal é tirado à força do posto, e a mulher que o acompanhava também logo sai;
um minuto e dez segundos depois de ter sido retirado do posto, o policial federal volta atirando;

às 23h44, as imagens mostram o desespero das pessoas correndo para tentar escapar dos tiros;

o policial federal atira de forma aleatória, depois vai até o deck do posto e atira em outras pessoas. Quem está deitado no chão de camiseta cinza é a vítima falta, o fotógrafo André Muniz Fritoli, de 32 anos;

o policial dá a volta no posto e entra novamente pulando o muro do deck. Ele vai em cima das vítimas;

após um minuto e 28 segundos de ter executado o fotógrafo e ferido outras três pessoas, o policial federal aparece tranquilamente caminhando pelo posto;

ele guarda a arma na cintura às 23h46;

segundos depois, ele aparece urinando ainda no pátio do posto. Logo depois, a Polícia Militar (PM) chega e o atirador é detido.


O policial federal teve a prisão preventiva – por tempo indeterminado – decretada pela Justiça. Na terça-feira (3), ele foi transferido da sede da PF para o Complexo Médico-Penal (CMP), em Pinhais, na região da capital. Os advogados que defendem ele afiram que o policial não sabia o que estava fazendo após um surto.

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