Com a agenda lotada de shows, Murilo Huff, de 26 anos, teve que abrir mão de passar o Dia dos Pais com o filho, Léo, de 2 anos, fruto do seu relacionamento com Marília Mendonça. O cantor, que se apresentou em Colinas (MA), neste sábado (13), canta em Paragominas (PA), neste domingo (14), e segue para Graça (CE), nesta segunda-feira (15). A Quem, ele falou da saudade do primogênito.
“Meu Dia dos Pais vai ser trabalhando, porque vou estar fazendo show, com saudade do Léo e do meu pai, mas muito grato por ter saúde e trabalhar, poder levar alegria para galera. Quando eu chegar em Goiânia, vou matar a saudade”, promete ele.
O músico disse gostar de ganhar alguns mimos, mas, na verdade, considera o filho o seu maior presente. “Quem não gosta de receber um presente? Mas, também, não ligo muito, não sou apegado a isso. O maior presente que poderia ganhar na vida, já tenho, que é um filho maravilhoso. Além de saúde, uma família maravilhosa, um pai maravilhoso. São essas coisas que importam de verdade”, garante.
O sertanejo conta que aprendeu a valorizar ainda mais a família e as pessoas que ama devido à pandemia e as perdas da vida. “Aproveitar cada minuto, cada segundo, perto das pessoas que a gente ama sempre. Quando estou em Goiânia, fico a maior parte do tempo ao lado dele [Léo] e da minha família. É isso que a pandemia deixou de aprendizado para a gente. Temos que ficar ao lado de quem a gente ama, enquanto há tempo”, avalia.
Murilo revela que o filho, quando era mais bebê, ficava chateado com quando ele precisava passar um tempo fora de casa por conta das turnês. “Ele está começando a entender. Mas antes, ele não entendia quando eu chegava. Eu via que ele ficava um pouco mais afastado e meio bravo comigo, mas logo ele se soltava e vinha para perto. Agora, não. Quando chego de viagem, ele vem correndo me dar um abraço. Já fica grudado comigo. É muito legal ver esse amadurecimento dele também”, comemora.
Para o artista, o sofrimento da ausência é dos dois lados. “Não só para ele, mas também para mim. Quem trabalha viajando, sente muita falta de quem ama e acho que não tem um momento específico que sinto mais. Mas todas as vezes que vou me despedir dele, me marca muito. Eu falo: ‘Tchau, filho. O pai te ama’. Ele fala: ‘Eu te amo também’. Isso dá um gás para nós querermos dar o nosso melhor e fazermos valer a pena estar longe. E é bom saber que temos algo muito especial quando voltamos para casa”, justifica.
Murilo lembra com carinho o apoio do pai, Dagmar Huff, no início de sua carreira. “Tenho milhões de lembranças com meu pai, mas uma que me marca muito é que quando eu tinha 15 anos e ele me acompanhava nos shows de barzinho. Ele tinha um carrinho simples na época e a gente colocava uma carretinha, com equipamento de som, e éramos só nós dois. Ele me ajudava a montar e desmontar tudo. Depois, colocávamos tudo no carro. Meu pai sempre me apoiou de uma maneira muito especial. Isso me marca muito. É uma memória muito viva na minha cabeça, parece que foi ontem”, recorda.
O músico deseja passar os mesmos ensinamentos aprendidos com o seu pai para Léo. “O que mais quero ensinar para ele, é ter caráter. Quero que ele seja um cara do bem, uma pessoa que saiba respeitar, entender e ajudar ao próximo. Sem dúvida alguma, qualquer carreira que ele queira seguir, vai ter o apoio do papai. Foi assim que meu pai me criou e eu tenho um sentimento de gratidão muito grande por isso. E é isso que quero passar para o Léo”, afirma.
Ao ser questionado se já detectou algum talento artístico no menino, Murilo diz: “Se ele seguir o caminho da música, vai ter meu apoio. Se ele decidir estudar, fazer faculdade, para seguir uma outra profissão, também vou apoiar. E isso vale para a vida pessoal também. Ele sempre vai ter meu apoio em tudo que precisar”, garante.
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Fonte: Quem