O empresário Samir Chagas viveu momentos de angústia e revolta durante o retorno do Festival de Parintins para Manaus, a bordo da lancha Rio Negro XXV. Ao lado da esposa e do filho, que viajavam pela primeira vez de lancha e também estavam conhecendo o festival, Samir enfrentou uma das experiências mais traumáticas de sua vida. Sua esposa, que sofre de ansiedade, ficou extremamente nervosa diante da situação de abandono e falta de informações, agravada pela ausência total de assistência, comida e água potável para os passageiros.
A embarcação saiu de Parintins às 5h da manhã e, por volta das 11h36, após passar pelo município de Itacoatiara, simplesmente parou e ficou à deriva por mais de sete horas. O que causou ainda mais indignação no empresário foi descobrir que a lancha ficou sem combustível e que não havia sequer um medidor adequado no tanque. Segundo ele, o responsável utilizou um cabo de vassoura para medir o nível de combustível, algo que beira o inacreditável, mas foi presenciado por vários passageiros.
Samir ainda relatou que, ao solicitar a documentação da embarcação, o condutor se recusou a apresentar qualquer documento, respondendo de forma debochada que, se quisessem, podiam tirar uma foto dele. “Foi um verdadeiro descaso. Um absurdo que não pode se repetir. Uma coisa é uma pane mecânica, que pode acontecer. Agora, faltar combustível por pura negligência, isso é inaceitável”, declarou o empresário.
Diante do ocorrido, ele cobra uma investigação rigorosa por parte das autoridades competentes e exige que os responsáveis sejam responsabilizados. “A vida de dezenas de pessoas foi colocada em risco. Estávamos no meio do rio, sem comunicação, sem estrutura, com pessoas passando mal. Não podemos aceitar que isso seja tratado como normal”, concluiu Samir Chagas.
📲 Portal Blitz Amazônico
📱 Repórter das Comunidades AM (Facebook, Instagram, TikTok e Kwai)
🎙️ DRT 1200 AM
📞 WhatsApp: (92) 99467-7004
