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Ufam e Cine Carmen Miranda promovem ciclo da diretora Agnès Varda neste fim de semana

Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e o Cine Carmen Miranda promovem neste fim de semana a ‘Mostra 3x Varda – A cinécriture de Agnès Varda: uma linguagem cinematográfica para fins feministas’, com acesso gratuito. Na sexta-feira (29), serão exibidos o curta metragem ‘A Ópera Mouffe’, de 1958, e o longa ‘Cléo das 5 às 7’, de 1962, a partir das 19h. Já no sábado (30), será a vez de ‘Uma canta, a outra não’, de 1977, também às 19h. Antes, às 17h, será exibido o filme ‘Cine Carmen Miranda’ (2020), de Michel Guerrero, como parte do projeto de intervenção – disciplina de extensão do curso de Comunicação Social Publicidade e Propaganda, do Centro Universitário do Norte, em que a marca Cine Carmen Miranda é objeto de estudo. Todo o acesso é gratuito.

Mostra 3X Varda – A cinécriture de Agnès Varda: uma linguagem cinematográfica para fins feministas

29 e 30 de novembro

Confira os filmes selecionados:

29/11 às 19h:

 A Ópera-Mouffe (L’Opéra-Mouffe, 1958, 17 min)

A Ópera-Mouffe é o bloco de notas de uma mulher grávida, no contexto de um documentário sobre o bairro da rua Mouffetard, em Paris, apelidada “la Mouffe”.

 Cléo das 5 às 7 (Cléo de 5 à 7, 1962, 90 min)

Cléo Victoire é uma artista que está à espera do resultado de uma biópsia. O filme acompanha essa angustiante espera, mergulhando nas emoções, superstições e pensamentos de Cléo enquanto ela caminha pela cidade, lidando com a incerteza e a fragilidade da vida.

Roda de conversa após as exibições.

30/11 às 19h:

 Uma Canta, a Outra Não (L’une chante, l’autre pas, 1976, 120 min)

Entre 1962 e 1976, Agnès Varda cruza os caminhos de Pomme e Suzanne, da adolescência à maturidade. Uma amizade que narra o feminismo e os direitos das mulheres.

Roda de conversa após a exibição.

Cine Carmen Miranda

No sábado (30), a partir das 17h, um grupo de alunos do Uninorte fará intervenção no cinema e na ocasião será exibido o curta ‘Cine Carmen Miranda’, de Michel Guerrero, que é um filme-memória de parte da infância do roteirista e diretor, quando morava na rua Joaquim Sarmento, Centro de Manaus, nas décadas de 80 e 90. Lá, o Cine Carmen Miranda existiu por 06 anos e algumas histórias são contadas no filme, além de tudo o que cerca a vida do garoto Baixinho, com sua mãe sendo abandonada pelo pai, ele na escola e suas peripécias a caminho dos cinemas de rua do Centro, como Grande Otelo, Oscarito, Chaplin. Uma homenagem e resgate a uma época sensível e genuína em torno dos antigos cinemas de Manaus.

O Cine Carmen Miranda funciona na Rua do Congresso, nº 10, Praça do Congresso, portão laranja, próximo à Biblioteca Pública Municipal. conta com apoio cultural da Lei Paulo Gustavo Amazonas, Conselho Estadual de Cultura do Amazonas (Conec), Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa, por meio do Governo do Amazonas, Ministério da Cultura, Governo Federal, Alliance Française Manaus, Centro Cultural Hileia Amazônica, À LA CARTE, do Belas Artes Grupo, e Consulado Geral do Japão em Manaus. Também no local funciona o Bistrô da Carmen, com comidinhas, bebidas e pipocas.

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