Com o objetivo de dar visibilidade aos profissionais de enfermagem que atuam no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a Prefeitura de Manaus promoveu, nesta quinta-feira, 23/5, a “2ª Semana de Enfermagem do Samu”, evento local que conclui a programação da Semana Nacional de Enfermagem, realizada no auditório da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
Além dos servidores da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), o evento contou com a participação de enfermeiros, técnicos auxiliares e acadêmicos do curso de enfermagem de instituições públicas e particulares.
A programação, realizada de forma presencial e na modalidade virtual, foi desenvolvida a partir do tema “Romper ‘bolhas’ no mundo atual para o resistir e o coexistir da Enfermagem”.
Ao abrir o evento, a diretora do Samu, Elen Assunção, destacou que a semana foi uma oportunidade de evidenciar o trabalho dos profissionais de enfermagem do Samu, que realizam um trabalho fundamental no atendimento pré-hospitalar.
“Além de discutir os avanços na área, o evento foi fundamental para dar visibilidade ao trabalho das pessoas que prestam um serviço essencial à população e merecem esse reconhecimento”, resumiu Elen.
O primeiro subtema da programação, “Atendimento e transporte: das portarias ministeriais à prática assistencial, até onde o Samu alcança?”, foi discutido pelos profissionais do Samu Manaus que atuam nas regiões fluviais, terrestres e nas áreas de remoção e regulação.
Em um segundo momento, o tema “Inovações tecnológicas Pocus e Atendimento Pré-Hospitalar” foi explanado pelo enfermeiro e professor universitário, Fabrício Bastos, que atua no Samu de Itabuna, na Bahia. Ele compartilhou a experiência do uso do ultrassom portátil no atendimento pré-hospitalar.
A ultrassom point-of-care (Pocus) é uma tecnologia que possibilita um diagnóstico rápido, fora de um laboratório convencional, por profissionais de saúde capacitados e que auxilia no diagnóstico e apoia a orientação para procedimentos.
A chefe do Núcleo de Educação do Samu, Leda Sobral, disse que esse tema abriu as discussões sobre o impacto das tecnologias no exercício da enfermagem e foi uma oportunidade valiosa para que os participantes refletissem sobre a necessidade de romper paradigmas e reconhecer que os avanços tecnológicos representam um serviço mais qualificado ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS).
“É necessário romper algumas barreiras e buscar a atualização em relação às tecnologias. Podemos aproveitar uma série de recursos que, somados ao nosso tratamento humanizado, contribuem para a melhor recuperação dos nossos pacientes”.
A enfermeira Dalila Alcântara, que participou pela primeira vez do evento, ressaltou a troca de conhecimentos como um dos pontos positivos do evento.
“Esse compartilhamento de informações e experiências foi fundamental para que a gente conhecesse a rotina dos profissionais de enfermagem do Samu. Estou fazendo residência em urgência e emergência e ouvir as experiências aqui relatadas foi enriquecedor”, afirmou.
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Texto – Tânia Brandão / Semsa
Fotos – Artur Barbosa / Semsa