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Prefeitura de Manaus

Prefeitura desenvolve projetos de inclusão digital em prol de uma educação de qualidade na rede municipal de ensino

Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), tem implementado diversos projetos de inclusão digital para alunos e professores da rede municipal de ensino, com o objetivo de garantir uma educação de qualidade e proporcionar o acesso a recursos tecnológicos no processo de aprendizado. Esses projetos atendem a estudantes da Educação Infantil, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Especial, além de beneficiar os educadores que integram esse contexto de ensino.

A Gerência de Tecnologia Educacional (GTE), da Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério (DDPM) da Semed, coordena três projetos independentes de inclusão digital: Procurumim, Centros de Tecnologias Educacionais (CTEs) e Ciências em Rede. Além desses, existem projetos integrados com a Gerência de Formação Continuada (GFC), também da DDPM, que atendem alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental (1º ao 9º ano).

Essas iniciativas de inclusão digital são desenvolvidas por profissionais especializados da DDPM e envolvem, de forma direta e indireta, cerca de 120 mil alunos, 166 coordenadores de CTEs e aproximadamente 6 mil professores. A GTE é responsável por promover o uso pedagógico dos recursos tecnológicos nas escolas municipais, impactando significativamente o processo de ensino-aprendizagem.

O Procurumim, que aborda linguagens de programação e robótica, atende 49 unidades de ensino e beneficia 46 coordenadores de CTEs e 316 professores. Já o projeto dos CTEs forma cerca de 120 coordenadores, além de realizar oficinas para professores e alunos. Os Centros também desenvolvem o projeto Ciências em Rede, que oferece formação para educadores no desenvolvimento de projetos para feiras de ciências e submissões ao edital da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). Outra iniciativa importante é a Formação Integrada, que visa qualificar professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.

O gerente da GTE, Austonio Queiroz dos Santos, destaca o impacto dos projetos no ensino-aprendizagem dos alunos. “Por intermédio das formações, os professores levam para a sala de aula o uso dos recursos digitais, como os tablets do CTE, criando um ambiente mais dinâmico e interativo. Sabemos, por meio de pesquisas, que o aprendizado se torna mais eficiente e rápido quando os alunos utilizam recursos significativos. O trabalho da GTE contribui diretamente para a inclusão digital, melhorando a qualidade do ensino”, afirmou.

Inovação na prática pedagógica

A professora Maria de Nazaré Lobato Marques, da escola municipal Jornalista Sabá Raposo, localizada no bairro Manoa, zona Norte, é um exemplo do uso inovador de recursos digitais. Após participar de uma formação na DDPM sobre “Objetos de aprendizagem para apoiar a apropriação do sistema de escrita alfabética”, ela implantou o aplicativo Silabando, que auxilia no aprendizado da língua portuguesa.

A professora utiliza o aplicativo com seus alunos do 3º ano e tem obtido resultados positivos, especialmente com estudantes que enfrentam dificuldades de aprendizagem.

“Conversei com os pais, pedi para ajudarem a baixar o aplicativo para os alunos treinarem em casa. O app se adapta ao nível da criança e fica cada vez mais desafiador à medida que ela vai avançando. A cada semana, levo os alunos para o CTE, onde realizam atividades que reforçam o aprendizado. Os resultados têm sido excelentes, e estou muito satisfeita com a evolução dos meus alunos”, comemorou Maria de Nazaré.

Inclusão digital na prática

A inclusão digital também tem transformado a realidade de alunos de diferentes origens. Brittany Yecna Marques Ochoa, de 10 anos, aluna do 5º ano da escola municipal João Valente, no bairro Betânia, zona Sul, chegou a Manaus há três anos e teve a oportunidade de vivenciar a educação digital no CTE de sua escola. Para ela, a experiência com os tablets e outros recursos tecnológicos tem sido enriquecedora.

“Foi uma experiência incrível, diferentemente de tudo o que eu já vivenciei em minha antiga escola. Eu gostei muito das aulas com o uso de tablets. Acredito que isso vai me ajudar muito no futuro, especialmente em matérias como matemática e português. Quero ser professora e doutora em matemática, e sei que o CTE vai me ajudar a alcançar esse objetivo”, concluiu a aluna.

Foto – Eliton Santos/Semed

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