Com o objetivo de discutir a criação de políticas públicas voltadas aos povos de matriz africana, o instituto Ganga Zumba, com o apoio da Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), promove, nesta sexta-feira, 21/7, o “1º Seminário dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana”, com a temática: Povos, Territórios e Ancestralidade. O evento será realizado na faculdade Martha Falcão, na rua Natal, nº 300, Adrianópolis, a partir das 16h.
Conforme o diretor-presidente da Manauscult, Osvaldo Cardoso, os temas abordados no seminário são importantes para o fortalecimento das tradições, cultura e costumes dos povos de matriz africana. “O seminário vai abordar temas de extrema importância para a criação de políticas públicas que precisam ser fortalecidas e respeitadas, como Saúde, Educação, Cultura, Segurança, Meio Ambiente e Turismo. E a Prefeitura de Manaus está dando total atenção para o seminário, porque entende o papel do poder público em fortalecer a história de um povo, bem como garantir seus direitos”, disse.
A presidente do instituto Ganga Zumba, Nochê Flor de Navê, reforçou a luta da comunidade pela igualdade racial e religiosa.“O objetivo é discutirmos sobre a construção de políticas públicas, o combate à intolerância religiosa, a promoção da equidade racial e social e a salvaguarda e segurança. E ele serve como um direcionamento para a conferência que será nos dias 30 e 31 de agosto. Por isso, quero reforçar o convite para a sociedade civil e a comunidade Afro Religiosa, para participarem conosco do 1º Seminário em Manaus”, reforçou Mãe Flor, como é popularmente conhecida.
Entre as presenças confirmadas no seminário, constam nomes de líderes religiosos de comunidades tradicionais, sociedade civil, professores e estudantes que se interessam pelo tema.
Os interessados podem fazer a inscrição por meio do link: https://docs.google.com/forms/u/0/d/e/1FAIpQLSdi0AwgSaGdo67S9uZRZ4ocQ5TcSVJS2uknYSaWXOhEKQGjnA/viewform?usp=sf_link&pli=1
Palestrantes:
Nochê Agonjaí Flor Ty Navê – Presidente do instituto Ganga Zumba, sacerdotisa de XWÉ Ná Sin Fifá, coordenadora da Renafro-AM e coordenadora Mulheres de Axé do Amazonas;
Luiz Fernando Costa – Historiador e vice-presidente do instituto Ganga Zumba
Aline Inhamuns Paulo – que é advogada, membro das Comissões de Proteção à Criança e ao Adolescente e de Aperfeiçoamento Jurídico, ambas da OAB/AM;
Karla Cristina da Silva Sousa – Promotora de Justiça do Ministério Público do Estado Amazonas;
Gláucio da Gama – Professor de Educação Básica da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e especialista em Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e África;
Ogan Erick de Odé – Professor e Técnico em Arquivo e Ouvidor da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc);
Toy Voduno Márcio de Boço Jara – Sacerdote da Casa das Minas de Thoya Jara/SP;
Ekedji Carla De Oyá – Mulheres de Axé do Amazonas e Administradora e Gestora de Projetos do SUS, ILMD – Fiocruz Amazônia;
Cleyce Rock – Cirurgiã-dentista, conselheira suplente do Conselho Regional de Odontologia;
Mametu Nangetu – Mansu Mansumbandu Keke Neta, coordenadora do Instituto Nangetu de Tradição Afro-religiosa e de Desenvolvimento Social – Belém/PA;
Heraldo da Cunha Barbosa – Bokonovi Lissanon Fakogemi Aganmadegbe, Culto, Mina, Fá, Egungun.
Texto e foto – Divulgação/Manauscult