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Prefeitura de Manaus

Prefeito de Manaus participa do encerramento do ‘Seminário de Educação Inclusiva’ da Semed e destaca importância do tema para elevar educação municipal

Buscando elevar os índices da educação básica do município, o prefeito de Manaus, David Almeida, participou, nesta quinta-feira, 2/3, do último dia de palestras do “Seminário de Educação Inclusiva: Direito à Diversidade”, realizado pela Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed). O evento aconteceu no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques, localizado na avenida Constantino Nery, bairro Flores, zona Centro-Sul da capital, e reuniu mais de 1.500 educadores que atuam na educação especial do município.

“É um tema importante que nós estamos abordando, a Educação Inclusiva. Nós vamos avançar em todas as etapas, todas as áreas da educação e os professores são as ferramentas para que isso aconteça. Por intermédio deles, nós vamos conseguir fazer essa transformação que queremos na Educação Básica de Manaus. Nós temos uma colocação em nível nacional em relação à educação. Nós estamos em uma luta, um esforço de todos, e vamos buscar melhorar. Não vamos definir um lugar, mas sim sempre buscar melhor. Assim, a cada ano nós vamos avançando e sei que os professores estão imbuídos deste objetivo”, enfatizou Almeida.

No último dia do encontro, os educadores prestigiaram as palestras dos docentes Ana Cecília de Oliveira, Christine dos Santos, Dalmir de Souza e Dilcinéa Reis, sobre “Processo de Alfabetização e Inclusão Escolar; Inclusão e Gestão das Diferenças”, além de participarem de uma mesa-redonda, onde foram debatidos questionamentos sobre os temas.

A Semed atende 7.875 mil alunos com deficiência em toda rede municipal nas áreas de deficiência sensorial (surdo e cego), intelectual, física, múltiplas, altas habilidades e superdotação, além de estudantes com Transtorno do Espectro Austista (TEA), nas salas de recursos, classes especiais e na Educação de Jovens e Adultos (EJA) Especial.

De acordo com a secretária da Semed, professora Dulce Almeida, o trabalho é grande para atender um público, que merece todo carinho e atenção da pasta.

“A gente precisa estimular as crianças dentro das nossas salas de aula. Eu tenho prática do dia a dia, dentro da sala de aula, eu já fui de ‘chão de sala de aula’ e fiz vários trabalhos para as crianças. É isso, a nossa profissão é sacerdócio, não é fácil sobreviver da educação não, mas a gente tem uma gestão aqui em Manaus, que olha muito pela educação, porque tem uma professora igual a vocês dentro da secretaria. Estou lutando para resolver a situação de nossas crianças.  Nós já demos a orientação ao Departamento de Planejamento que já iniciou o planejamento, para que no próximo ano, nós tenhamos a primeira escola municipal voltada e especializada aos alunos com deficiências auditiva e visual”, salientou.

Fundamental

Com o tema “Alfabetização e Educação Inclusiva”, a palestrante Ana Cecília Marques de Oliveira, consultora educacional, pedagoga e mestre em Educação, disse que é importante, para todos que trabalham na área, ter um conhecimento a mais sobre a temática.

“A criança precisa ter um conhecimento de base, independentemente dela ser típica ou atípica, ela precisa de recursos pedagógicos diferenciados para aprender. Não podemos segregar de que a criança da educação inclusiva, ela precisa de materiais especiais, não. Ela precisa sim de recursos pedagógicos, que façam com que ela aprenda. O que diferencia o ritmo de aprendizagem de outra criança, é justamente a constância com que o professor estabelece esse ritmo de materiais para reforçar o aprendizado da criança”, explicou. 

Aprendizado

A escola municipal Thomas Meirelles, no bairro Petrópolis, zona Sul, que atende 17 alunos inclusos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, nas salas regular e de recursos, participou do seminário. Para a professora Marilza Carriel, o evento é primordial para adquirir mais conhecimentos sobre o trabalho pedagógico direcionado a estes estudantes.

“Esse seminário traz informações sobre educação inclusiva, que agregam na sala de aula para levar conhecimento ao nosso público. Hoje, nós temos alunos em todas as salas regulares, nós temos alunos inclusos. Nós precisamos desse conhecimento para melhorar a nossa prática e dar o suporte necessário a eles”, concluiu.

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