Letícia Dayane da Silva, que foi presa no último sábado (16) por se passar por funcionária de banco, na zona oeste de São Paulo, para aplicar golpes em idosos, disse em entrevista à Record TV que fez isso porque “precisava de dinheiro”. A jovem, de 21 anos, ficou na carceragem por um dia e, agora, responde em liberdade.
A prisão da suspeita ocorreu após uma senhora de 75 anos denunciar o crime. Ela já estava em uma outra agência quando a polícia a localizou. A mulher agia com outros três homens, e o grupo ficou conhecido como ‘gangue do posso ajudar?’.
Letícia Dayane da Silva, que foi presa no último sábado (16) por se passar por funcionária de banco, na zona oeste de São Paulo, para aplicar golpes em idosos, disse em entrevista à Record TV que fez isso porque “precisava de dinheiro”. A jovem, de 21 anos, ficou na carceragem por um dia e, agora, responde em liberdade.
A prisão da suspeita ocorreu após uma senhora de 75 anos denunciar o crime. Ela já estava em uma outra agência quando a polícia a localizou. A mulher agia com outros três homens, e o grupo ficou conhecido como ‘gangue do posso ajudar?’.
O caso
Segundo a Polícia Militar, funcionários do setor de monitoramento do Banco do Brasil da rua Heitor Penteado notaram uma movimentação estranha de quatro pessoas dentro do local.
Os funcionários acionaram a polícia, mas quando as equipes chegaram ao endereço o quarteto já não estava mais lá. Porém, 20 minutos depois, houve mais um chamado para outra agência, também do Banco do Brasil, na rua Turiassu, em Perdizes.
A solicitante era uma idosa, de 75 anos, que relatou ter sido vítima de uma tentativa de golpe na área dos caixas eletrônicos. Ela informou as características físicas de Letícia, que se assemelhavam às repassadas anteriormente pelos funcionários do sistema de monitoramento.
Quando as equipes chegaram ao banco, viram que a mulher estava saindo da agência, mas deu meia-volta ao avistar os policiais, reforçando a atitude suspeita.
Durante revista pessoal, nada de ilícito foi encontrado. Ela informou, inicialmente, que era cliente da agência, mas a equipe encontrou um crachá com a logomarca do Banco do Brasil, uma foto de Letícia e um nome falso.
A mulher, então, confessou que tentou colocar a digital da vítima no caixa eletrônico para conseguir sacar dinheiro, passando-se por uma funcionária.
Segundo a Polícia Militar, Letícia fingia ser funcionária do banco e abordava, principalmente, idosos nos caixas eletrônicos, dizendo que poderia ajudar com alguma transferência ou saque.
Mas, na realidade, ela aproveitava um momento de distração para tirar foto do cartão das vítimas e ter em posse os dados delas.
O caso foi registrado como estelionato no 91° DP (Ceagesp).
Veja nota do Banco do Brasil na íntegra:
“O Banco do Brasil informa que suas unidades são monitoradas 24 horas por sistema interno de TV. Quando detecta ilícitos ou tentativas de furto nas dependências de suas agências, o BB relata imediatamente às autoridades policiais por meio de contato no 190 ou pelo registro de boletins de ocorrência.
O Banco adota protocolos rigorosos para garantir a segurança na emissão dos crachás utilizados por seus colaboradores. O simulacro de identificação funcional em poder da falsária contém erros grosseiros e não corresponde ao padrão utilizado pelo banco para uso exclusivo dos seus funcionários.
O Banco colabora, no âmbito da sua atuação, com as investigações da ocorrência registrada na Agência Perdizes”.
*R7.COM