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Cultura

Orquestra e Coro do NEOJIBA se apresentam em Manaus nos dias 17 e 18 deste mês

Nos dias 17 e 18 deste mês, o Teatro Amazonas receberá pela primeira vez a Orquestra e o Coro do NEOJIBA, programa do Governo da Bahia. Os jovens músicos, que já foram aplaudidos de pé nas mais importantes salas de concerto do Brasil e do mundo, irão apresentar uma ópera brasileira e um concerto sinfônico, com solo da violinista japonesa Midori, uma das maiores intérpretes da atualidade. As apresentações começam às 20h e a entrada é gratuita, por ordem de chegada. 

A “Turnê da Liberdade” Norte e Nordeste, que conta com o patrocínio da PetroReconcavo, através da Lei de Incentivo à Cultura, estreará em Aracaju no dia 5 e passará ainda por Maceió (7), Recife (8), Mossoró (12 e 13) e Salvador (20), numa grande celebração aos 200 anos de Independência do Brasil na Bahia.Ariano Suassuna inspira ópera brasileira

A ópera brasileira “Dulcinéia e Trancoso”, que será apresentada no dia 17, é inspirada na obra do escritor Ariano Suassuna. O público poderá assistir a uma emocionante e mágica mistura de elementos da cultura ibérica e nordestina. A regência será da maestrina Lucie Barluet, com direção cênica de Chica Carelli e direção de movimento de Luana Serrat. 

Composta em 2009 pelo paraibano Eli-Eri Moura, com libreto de W. J. Solha, a ópera é considerada a primeira ópera armorial, movimento idealizado na década de 1970 por Suassuna para valorizar a arte popular do Nordeste. Do mar da Bahia aos rios da Amazônia

O concerto sinfônico, regido pelo maestro Ricardo Castro, fundador e diretor-geral do NEOJIBA,  terá obras de compositores brasileiros contemporâneos, como “É doce morrer no mar”, para coro à capela, de Dorival Caymmi e Jorge Amado, e “Canticum Naturale”, do catarinense Edino Krieger, inspirada nos pássaros e rios da Amazônia. A peça terá solo da soprano Emyle França. 

A apresentação também terá compositores europeus consagrados, como o checo Antonín Dvořák, com o “Romance op. 11 para violino e orquestra”, e Robert Schumann, com o “Concerto para violino e orquestra em ré menor”. As peças de Dvořák e Schumann terão como solista a violinista Midori. Midori já participou de uma outra turnê do NEOJIBA, em 2016, que percorreu as principais salas da Suíça, Itália e França. 

Para garantir a acessibilidade das pessoas com deficiência auditiva, o concerto terá intérprete de libras. 

Criado há 16 anos, o  NEOJIBA tornou-se referência no Brasil e no mundo em desenvolvimento social por meio da música. Esta é a quarta turnê nacional realizada pelo programa, que já recebeu inúmeros prêmios de reconhecimento pelo trabalho que realiza. 

Ópera “Dulcinéia e Trancoso”, com a Orquestra e Coro do NEOJIBA, sob regência de Lucie Barluet 

Dia 17/8, às 20h, no Teatro Amazonas

Entrada gratuita, por ordem de chegada. A recomendação é que o público chegue ao local com 40 minutos de antecedência.

Concerto sinfônico com a Orquestra e Coro do NEOJIBA, com solo da violinista Midori, sob regência de Ricardo Castro

Dia 18/8, às 20h, no Teatro Amazonas

Entrada gratuita, por ordem de chegada. A recomendação é que o público chegue ao local com 40 minutos de antecedência.

Sobre o NEOJIBA

Criado em 2007, o NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) promove o desenvolvimento e integração social prioritariamente de crianças, adolescentes e jovens em situações de vulnerabilidade, por meio do ensino e da prática musical coletivos. O programa é mantido pelo Governo do Estado da Bahia, vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, e gerido pelo Instituto de Desenvolvimento Social Pela Música. Em 16 anos, o NEOJIBA atendeu, direta e indiretamente, mais de 12 mil crianças, adolescentes e jovens entre 6 e 29 anos. Atualmente, o programa beneficia 2.300 integrantes diretos em seus 13 núcleos, e 4.500 indiretos em ações de apoio a iniciativas musicais parceiras.

Sobre o Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia 

No dia 2 de Julho de 2023, os baianos comemoraram os duzentos anos da Independência do Brasil na Bahia. A data marca a expulsão definitiva das tropas portuguesas do território brasileiro, após mais de um ano de batalhas. A mobilização contou com intensa participação popular, que reuniu profissionais liberais, senhores de engenho, negros escravizados e livres e mulheres, todos unidos pela missão de derrotar o poder português. Muitos destes personagens são reverenciados até os dias atuais, como Joana Angélica, Maria Quitéria, Maria Felipa, João das Botas, Corneteiro Lopes e Pedro Labatut. O Hino ao Dois de Julho, que reverencia a luta do povo baiano pela independência do Brasil, tornou-se em 2010 o Hino Oficial do Estado da Bahia.  

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