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Manaus

No Dia da Amazônia, Águas de Manaus destaca avanços no saneamento e reforça compromisso com o meio ambiente

Com investimentos que ultrapassam R$ 1,6 bilhão, a empresa amplia a cobertura de esgoto em Manaus e contribui diretamente para a preservação dos igarapés e rios.

A maior floresta tropical do planeta guarda riquezas essenciais para a vida. No Dia da Amazônia, celebrado em 5 de setembro, a importância de preservá-la ganha ainda mais destaque. Em Manaus, o avanço do saneamento se consolida como aliado nessa proteção. Com investimentos robustos, a Águas de Manaus ampliou a infraestrutura de água e esgoto, alcançando resultados expressivos e definindo metas ainda mais ambiciosas para o futuro.

Desde 2018, já foram aplicados mais de R$ 1,6 bilhão em obras de saneamento na capital. Um dos reflexos mais significativos desses investimentos é a universalização do abastecimento de água.

“Estamos falando de uma cidade localizada no coração da Amazônia. Não há como pensar em preservação sem pensar em saneamento. Quando regularizamos o sistema de água, também contribuímos para o uso consciente e responsável desse recurso essencial. O que antes era utilizado sem controle, agora é monitorado e tratado. Nos últimos dois anos, Manaus enfrentou suas maiores estiagens, e os estudos conduzidos por nossos profissionais reforçam a necessidade de cuidar cada vez mais dos nossos corpos hídricos. Nosso compromisso é com o meio ambiente, com a saúde da população e com o futuro da floresta”, afirma Pedro Augusto de Freitas, diretor-presidente da Águas de Manaus.

O ciclo da água e o impacto do esgoto tratado

Na Amazônia, falar de meio ambiente é também falar de água. O ciclo começa na captação dos mananciais, passa pelo tratamento e distribuição para a população, e se completa com a coleta da água utilizada nas residências, seu transporte e tratamento em Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), antes de ser devolvida à natureza.

Um dos principais avanços nesse processo foi a ampliação da cobertura de esgotamento sanitário, que passou de 19% em 2018 para mais de 35% em 2025. Hoje, mais de 600 mil pessoas já contam com coleta e tratamento de esgoto em Manaus. A infraestrutura da concessionária inclui mais de mil quilômetros de redes coletoras e 150 Estações de Tratamento de Esgoto. “Toda essa estrutura demonstra como Manaus tem avançado em esgotamento sanitário. No entanto, os impactos da nossa operação vão além da infraestrutura: contribuímos diretamente para a despoluição de igarapés e rios que, por décadas, foram utilizados como escoamento de esgoto in natura”, destaca o diretor-executivo da concessionária, Renee Chaveiro.

Para quem passou a ter acesso à água e se interliga ao sistema de esgotamento sanitário, essas mudanças são uma realidade. A professora aposentada Yone Araújo é moradora do loteamento Campo Dourado, na Zona Norte da cidade. Neste ano, ela passou a ter acesso ao novo serviço. “Eu usei a fossa durante 29 anos porque era a única opção que eu tinha. A partir da chegada do sistema de esgoto, eu logo me interliguei pois sei os benefícios desse serviço. Agora eu sei que o esgoto vai ser tratado antes de ser devolvido pra natureza. Não vou ter mais os dejetos depositados aqui no fundo da minha casa”, disse.

Engajamento comunitário é fundamental

Quando se trata de saneamento básico, em especial do esgotamento sanitário, a participação da população é fundamental para garantir a eficácia dos serviços. Atualmente, a Águas de Manaus está executando obras de expansão do sistema em todas as zonas da cidade. Esses serviços fazem parte do programa Trata Bem Manaus, que tem como meta a universalização do esgotamento sanitário em menos de 10 anos. Para isso, serão investidos mais de R$ 2 bilhões na cidade.

As obras incluem a instalação de novas redes coletoras e dos Terminais de Inspeção e Limpeza (TILs), que permitem a conexão dos imóveis ao sistema. Essa ligação é essencial para garantir que o esgoto gerado nas residências seja coletado e tratado antes de retornar ao meio ambiente. Além disso, a concessionária está construindo novas estações de tratamento, como a ETE Raiz, que será uma das maiores da região.

“A ampliação da rede de esgoto tem efeito direto na saúde pública e na preservação ambiental. Cada litro de esgoto coletado e tratado representa menos poluição em nossos igarapés. Isso só é possível com a adesão da população ao sistema. Por isso, o engajamento comunitário é tão importante. O saneamento é construído a muitas mãos, e os benefícios são compartilhados por todos. Cuidar da Amazônia também é se sensibilizar para o tema do saneamento básico”, reforça Simony Dias, gerente de Responsabilidade Social da Águas de Manaus.

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