Maria Tereza da Silva Neta, de 36 anos, funcionária pública e merendeira do Estado, é uma apaixonada pela cultura. Desde jovem, Maria compartilha sua trajetória na dança, tendo começado aos 13 anos na Quadrilha 07 Quedas, o início de sua jornada folclórica. Ao longo dos anos, ela participou de diversos grupos, incluindo a Ciranda do Japiim, conhecida como Antigo Amarelo e Preto, e a Ciranda Evolução. Em 2014, ela se juntou à Ciranda Sensação da Raiz, onde permaneceu até 2020, totalizando cerca de 15 anos dançando ciranda.
2020 foi um ano marcante para Maria, pois perdeu seu pai e seu irmão durante a pandemia, eventos que a levaram a deixar a dança. “Parei a ciranda pela perda do meu pai e do meu irmão na pandemia. Então, resolvi voltar agora dançando cangaço, algo que já queria há muito tempo. Como não quis mais dançar ciranda, fui em busca de realizar esse desejo antigo,” explicou.








Além da ciranda, Maria já dançou quadrilha e árabe. Este ano, ela decidiu retornar à dança, escolhendo o cangaço. “Amo a cultura, sou apaixonada pelo folclore, e este ano decidi que iria realizar um desejo antigo ao retornar à dança, escolhi o cangaço. Resolvi: ‘Esse ano eu vou!’ E fui, e hoje estou no cangaço, no grupo Cabras de Lampião,” disse emocionada.
Maria expressa satisfação com sua escolha. “Hoje me sinto muito bem lá. A família do grupo é muito acolhedora. As pessoas dançam com muita vontade e determinação. O ritmo é muito envolvente e traz um pouco da nossa história, das nossas raízes.”
Maria Tereza da Silva Neta continua a celebrar e a manter viva a rica cultura de sua terra através da dança, encontrando no cangaço um novo lar e uma nova forma de expressar sua paixão. Ela possui uma página no Instagram, “Merendeiras, Oi Tia!!”, onde mostra seu dia a dia como merendeira, o trabalho, o lanche servido e o empenho para realizar as atividades diárias com sua parceira de trabalho, Helen Melo. A página pode ser encontrada no Instagram pelo perfil @merendeiras.majorsilvacoutinho