De acordo com os registros que arqueólogos conseguiram achar ao longo dos anos, a prática de marcar o corpo com tatuagens pode ser tão antiga quanto a própria humanidade. Infelizmente, não é possível encontrar corpos com a pele ainda intacta dessa época do início da espécie.
Então, precisamos contar com exemplos um pouco mais recentes, como é o caso de Amunet, uma mulher egípcia que teria vivido entre 2160 e 1994 a.C.
A múmia apresenta traços e pontos inscritos na região abdominal, o que dá indícios de uma tatuagem. No Egito Antigo, o desenho teria ligação com os rituais de fertilidade. No entanto, apesar de ter tatuagens em diversas regiões do globo e ao longo da história humana, elas se tomaram diferentes simbologias, incluindo aquelas que são negativas.
Essa é a realidade que Melissa Sloan vive. Britânica, a mulher de 45 anos é mãe de dois filhos e se diz viciada em tatuagens. Especificamente, ela gosta de tatuagens do “estilo prisão”, segundo o Daily Star. “Faço três tatuagens por semana. É como fumar um cigarro ou tomar uma bebida: você fica viciado”, disse ao tabloide inglês.
De acordo com Melissa, quem faz as tatuagens em seu corpo é seu namorado. Assim, para manter o hábito, ela chega a deixar uma pistola de tatuagem no seu carro. “Simplesmente não consigo parar”, confessou.
Preconceito
Dessa forma, esse vício não vem sem um custo. Até hoje, ter desenhos em seu corpo pode resultar em preconceito, principalmente se forem muitos e de estilos específicos. Por exemplo, no caso de Melissa, ela sofre o impacto em sua vida profissional.
“Não consigo arrumar emprego”, lamentou. A britânica se candidatou para uma vaga de faxineira na região onde mora, mas foi negada a vaga por conta de suas tatuagens. No entanto, Sloan não desiste e demonstra animação para arrumar um emprego. “Se alguém me oferecesse um emprego amanhã, eu aceitaria”, concluiu.
Fonte: Fatos Desconhecidos