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Lula: “2025 é o ano da colheita”

Em entrevista, presidente Lula ressalta que retomada de políticas e compromisso com a responsabilidade fiscal vão garantir a colheita de bons resultados nos próximos dois anos

O presidente durante entrevista para a Rede Globo após receber alta médica. Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, neste d domingo, 15 de dezembro, que a população vai colher nos próximos dois anos os resultados da reestruturação e relançamento de programas e políticas que foram retomadas e implementadas desde o início desta gestão do Governo Federal.
 

Criamos o Novo PAC e lançamos todos os programas que tinham que ser lançados. Eu tenho dito aos meus ministros: nós já plantamos. Agora, em 2025, é ano da colheita. Vamos começar a colher o que plantamos. É um compromisso de honra meu”

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República
 

“Tudo o que foi planejado a gente fazer, até agora, está cumprido. Tudo. Criamos o Novo PAC e lançamos todos os programas que tinham que ser lançados. Eu tenho dito para os meus ministros: nós já plantamos. Agora, em 2025, é ano da colheita. Vamos começar a colher o que plantamos. É um compromisso de honra meu”, assegurou o presidente Lula, que ressaltou os bons indicadores de crescimento econômico do país e índices históricos de emprego.
 

O presidente também defendeu que o objetivo da segunda parte da Reforma Tributária, em fase final de aprovação no Congresso Nacional, não é gerar novos tributos ou aumentar impostos, mas otimizar a arrecadação da União, com simplificação e modernização na cobrança de tributos pagos pela sociedade. “Não queremos fazer uma reforma para aumentar tributos. Achamos que se o Brasil arrecadar corretamente os tributos já estabelecidos por lei, o Brasil vai ter arrecadação suficiente para cuidar das coisas”, garantiu.
 

Sobre a recuperação após cirurgia a que foi submetido em São Paulo, o presidente disse ter recebido dos médicos a tranquilidade necessária para retomar em breve todas as atividades de seu cotidiano. “Os médicos me dão tranquilidade. Se eu me cuidar, esperar cicatrizar, estarei recuperado logo. Eu sou muito disciplinado. Vou ficar em São Paulo até quinta-feira para os últimos exames e volto para Brasília para continuar trabalhando”, disse.
 

Confira alguns outros trechos de respostas do presidente Lula:
 

COLHEITA — Tudo o que foi planejado a gente fazer até agora está cumprido. Tudo. A gente, primeiro, precisou recolocar os ministérios, repor postos de trabalho que estavam defasados. Veja, criamos o Novo PAC. Lançamos todos os programas que tinham que ser lançados e tenho dito aos meus ministros: nós já plantamos. Agora, 2025 é o ano da colheita. Vamos começar a colher o que plantamos. É um compromisso de honra meu. As coisas vão acontecer nesse país.
 

REFORMA TRIBUTÁRIA — Não queremos fazer uma reforma para aumentar tributos. Nós achamos que se o Brasil arrecadar corretamente os tributos já estabelecidos por lei, o Brasil vai ter arrecadação suficiente para cuidar das coisas. Não precisa aumentar tributos. Agora, essa proposta aprovada pelo Senado Federal vai voltar para a Câmara dos Deputados, que já tinha sido aprovada na Câmara. Quando eu voltar [a Brasília, após a recuperação médica], vou conversar com as pessoas, conversar com o Haddad [Fernando Haddad, ministro da Fazenda] e ver o que a gente pode fazer. O que a gente não quer é aumento de tributos. O pacote foi mandado para o Congresso Nacional e o Congresso tem soberania para mudar as coisas.
 

RESPONSABILIDADE FISCAL — O pacote fiscal foi mandado para o Congresso Nacional e ele tem soberania para mudar as coisas. Ninguém nesse país, ninguém, vou repetir: ninguém nesse país tem mais responsabilidade fiscal do que eu. Não é a primeira vez que sou presidente da República. Já governei esse país e entreguei o país crescendo 7,5%. Entreguei esse país com a massa salarial mais alta. Entreguei esse país em situação muito privilegiada. É isso que quero fazer outra vez. E não é o mercado que tem que ser preocupado com os gastos do governo, é o governo. Porque, se eu não controlar os gastos, se eu gastar mais do que tenho, quem vai pagar? O povo pobre. Então, eu quero o seguinte, nós fizemos aquilo que é possível fazer: mandamos para o Congresso Nacional.
 

TAXA DE JUROS — A única coisa errada nesse país é a taxa de juros estar acima de 12%. Não há explicação. A inflação está quatro e pouco, é uma inflação totalmente controlada. Totalmente controlada.


MERCOSUL E UNIÃO EUROPEIA — O dado concreto é que fui para o Uruguai, participei do acordo da reunião do Mercosul, fizemos o acordo com a União Europeia (UE), que foi um acordo extremamente importante. Não é um acordo que vai funcionar de curto prazo, vai demorar, porque são 720 milhões de habitantes envolvidos no acordo e um PIB de 22 trilhões. Portanto, o potencial é muito grande, é só a gente ter paciência.
 

RETOMADA — Tenho que ver se tenho possibilidade de participar do Natal dos catadores de material reciclável, aqui em São Paulo, que sempre faço. Eu tenho que fazer uma reunião ministerial antes do fim do ano. E o resto vou ficar em Brasília tranquilo. Não vou sair para lugar nenhum. Vou ficar me cuidando.
 

INTERNACIONAL — A próxima viagem internacional que eu tenho é para o Japão. Acho que dia 27 de março. É uma visita do chefe de Estado. E do Japão eu iria ao Vietnã. Essa viagem vai dar para fazer tranquilamente. Quando chegar em março, eu já estou totalmente curado.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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