A família da modelo Gleise Graciela Firmiano, de 30 anos, morta em uma abordagem policial nos Estados Unidos da América no dia 10 de janeiro, não se conforma com a tragédia e pede justiça. A família só soube da morte da jovem após 10 dias.
Segundo relato da família, os policiais informaram que a modelo teve uma briga com o namorado, que é americano, pegou o carro, o cachorro e saiu de casa armada; e que durante a abordagem, ela colocou a mão na arma e os policiais atiraram.
No entanto, a versão da polícia não convenceu a família, que tentou saber mais detalhes com o namorado da jovem, que é americano. Os dois moravam juntos há dois anos.
A jovem é natural de Penedos (AL) e morava há 8 anos nos Estados Unidos, mas também já morou em Aracaju (SE).
Por meio de nota, o Consulado-Geral do Brasil em Los Angeles informou que prestou assistência aos familiares e destacou que não há previsão regulamentar e orçamentária para o pagamento do traslado com recursos públicos.
“Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com autoridades locais e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito”.
A jovem tinha planos de retornar para o Brasil entre março e abril para abrir uma agência de modelos em Aracaju e Rio de Janeiro, cidades onde ela morou antes de se mudar para os EUA.
“As malas já estavam prontas para voltar”, disse a irmã Cleane Firmiano. De acordo com ela, o relacionamento de dois anos com um ex-marinheiro americano já havia terminado há alguns meses, mas eles continuavam morando na mesma casa.