O ex-ministro Eliseu Padilha (MDB) morreu, na noite dessa segunda-feira (13), aos 77 anos, em Porto Alegre (RS), após uma luta contra um câncer no estômago. Padilha chefiou pastas nos governos Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).
A assessoria do ex-político informou que o velório será aberto ao público nesta quarta-feira (15), no Palácio Piratini, sede do poder executivo estadual do Rio Grande do Sul, e depois será cremado em uma cerimônia particular.
Carreira Política
Com uma longa carreira política, Padilha foi filiado ao MDB desde 1966, partido pelo qual foi eleito prefeito de Tramandaí, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, e deputado federal por quatro mandatos, entre 1995 e 2015.
Ele teve papel importante para o MDB no Congresso e na direção executiva do Partido. No Planalto, comandou o Ministério dos Transportes entre 1997 e 2001, na gestão FHC.
Foi escolhido para ser secretário de Aviação Civil no governo Dilma. No governo de Temer, Padilha comandou o Executivo e ocupou a Casa Civil, chegando a ser ministro do Trabalho interino do ex-presidente.
Nesse longo período em cargos públicos, Padilha também foi alvo de polêmicas e acusações. Uma delas, a mais expressiva, foi a da Lava Jato, quando ele foi denunciado pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot por suspeitas de caixa 2 em um esquema de corrupção articulado com a Odebrecht, mas ele foi absolvido.