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Com um mês de funcionamento, a Lagoa da Compensa atrai milhares de visitantes e se consolida como novo ponto de lazer de Manaus

Desde sua manifestação, há apenas um mês, a revitalizada Lagoa da Compensa já se consolidou como um dos espaços públicos mais visitados de Manaus. O complexo, localizado na zona Oeste da cidade, recebeu 120.876 pessoas nesse primeiro mês de funcionamento. A média é de mil visitantes por dia, com picos de até 4 mil pessoas aos finais da semana.

Mais do que um parque urbano, a lagoa da Compensa se tornou símbolo de requalificação urbana, convivência comunitária e geração de renda. O espaço oferece atrativos para todas as idades, com estrutura planejada e mantida diariamente pela Prefeitura de Manaus , por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp).

O secretário da Semulsp, Sabá Reis, comemora o sucesso do projeto e destaca o apoio à gestão municipal. “Tudo isso só foi possível porque temos um prefeito como David Almeida, que acredita na recuperação dos nossos espaços e no poder transformador da inclusão. A lagoa da Compensa é o exemplo de que é possível unir lazer, renda e dignidade para a nossa gente”, enfatizou.

Além da área revitalizada da lagoa, o complexo conta com: duas praças de alimentação, que reúnem pequenos empreendedores com uma variedade de comidas regionais e lanches rápidos; food trucks e carrinhos tradicionais de pipoca, algodão doce, churros e outras guloseimas, que fazem a alegria das crianças e de quem ama aquele sabor de infância; quadra de esportes, que recebe partidas comunitárias e atividades físicas; pista de caminhada, ideal para quem deseja manter hábitos saudáveis ao ar livre; espaço pet, que garante diversão e segurança aos animais de estimação dos visitantes; e uma atração especial para as crianças e famílias: os patos, gansos e marrecos que habitam na lagoa e encantam quem passa pelo local.

“Temos trabalho com muita responsabilidade para que cada visitante se sinta reunido na lagoa da Compensa. Aqui, cada detalhe é pensado para unir lazer e cuidado com o espaço público”, afirma o gestor da lagoa, Joseney Costa Caldas.

Atrativos

Funcionando em horário especial, de quarta-feira a domingo, das 16h às 21h, a praça molhada, os pedalinhos e a fazendinha são os três atrativos mais queridos do público. O horário foi definido por questões de manutenção, bem-estar e segurança.

A praça molhada precisa de tratamento regular da água para garantir a higiene e segurança às crianças; os pedalinhos passam por manutenção constante, e a água da lagoa também recebe cuidados específicos; e os animais da fazendinha seguem uma rotina de alimentação, descanso e acompanhamento veterinário, que assegura sua saúde e conforto.

Outro diferencial da lagoa da Compensa é a academia ao ar livre, equipada com aparelhos modernos voltados à prática de exercícios físicos para todas as idades. O espaço é bastante utilizado pelos moradores da região, principalmente nas primeiras horas da manhã e no início da noite. Uma estrutura que favorece um estilo de vida saudável e gratuito, incentivando o autocuidado e a prática regular de atividade física.

Mais do que um espaço para se exercitar, a academia se integra ao conceito de programa em família, enquanto pais e mães se dedicam à saúde e ao movimento, os filhos podem brincar na praça molhada, visitar a fazendinha ou simplesmente correr livremente pelas áreas verdes do parque. Assim, a lagoa se firma como um local onde o lazer, o bem-estar e o vínculo familiar caminham juntos.

Modelo sustentável e inclusivo

A estrutura dos banheiros públicos é administrada por microempreendedores individuais, por meio de concessão. A pequena cobrança proporciona limpeza constante dos espaços e gera renda para os gestores. Já a opção de não instalar bebedouros é uma decisão voltada à sustentabilidade ambiental, estimulando o uso de garrafas reutilizáveis e também valorizando o pequeno comércio local, que oferece água e bebidas acessíveis aos visitantes.

Economia criativa

A revitalização da lagoa também mudou a vida de quem trabalha no novo espaço. A artesão de miçangas, Dora Alves, de 78 anos, retoma bem o impacto dessa transformação. “Eu estava à beira da depressão, sem motivação. Hoje, trabalho só aos sábados e domingos e consigo tirar meu sustento com dignidade. Além do dinheiro, me sinto viva de novo”, relatou.

Cristiane Mendonça, que vende panos de prato, puxa-sacos, sousplats e artigos para casa, disse que o local se tornou sua vitrine. “Todo fim de semana tem movimento, gente nova, oportunidade de vender e mostrar meu trabalho”, contornou.

As irmãs Tatiana e Andreia Maia também comemoram os frutos do empreendedorismo. “A gente vende brinquedos infláveis. Tem dia que o movimento é tão bom que a gente fecha o dia com tudo personalizado. É gratificante”, finalizaram.

Texto – Dora Tupinambá/Semulsp

Foto – Divulgação/Semulsp e Semcom

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