Blitz Amazônico
Saúde

Cirurgião plástico orienta sobre cuidados na hora de realizar procedimento estético

O médico amazonense Renan Gil explica que os cuidados antes e depois da cirurgia são fundamentais para obter bons resultados
A procura pela realização de procedimentos estéticos está cada vez mais crescente. O último levantamento da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), divulgado em junho de 2024, mostra que foram realizados 34,9 milhões de procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos em todo o mundo, no ano de 2023. Ainda de acordo com a Isaps, isso representa um aumento de 40% em relação aos últimos quatro anos.

O cirurgião plástico Renan Gil explica que a escolha do especialista é crucial para o resultado da cirurgia e para a saúde do paciente. O médico orienta ainda que o paciente faça uma busca no site do Conselho Federal de Medicina (CFM).

“É necessário escolher um profissional gabaritado, experiente e que você já tenha visto resultados do seu trabalho. Isso guiará você na escolha do melhor profissional. É fundamental que na seleção desse profissional, o paciente busque saber se este tem a qualificação de especialista para realizar procedimentos cirúrgicos para a área da cirurgia plástica. No site do CFM é possível fazer uma busca mais detalhada”, orientou.

Pré-operatório

O pré-operatório é a fase que antecede o procedimento cirúrgico. Nessa fase são realizados exames laboratoriais e de imagens. O especialista alerta que o cuidado com a alimentação deve ser redobrado, já que a anemia, inflamações, ou falta de nutrientes podem dificultar a cicatrização e retardar a recuperação.
“Os exames no pré-operatório são fundamentais. É necessário toda uma análise da saúde do paciente para estabelecer os exames necessários e fazer o procedimento da forma mais segura possível. Caso o paciente tenha alguma doença pré-existente, é importante que essa doença esteja controlada. Todas essas medidas são necessárias para otimizar o resultado do pós-operatório”, pontuou Gil.

Pós-operatório
É indicado no pós-operatório a suspensão por 30 dias de anticoncepcionais e anticoagulantes. As atividades físicas também devem ser suspensas e liberadas apenas após a liberação médica. Importante também manter a alimentação balanceada e o acompanhamento de uma fisioterapeuta dermatofuncional.


Procedimentos mais procurados

O cirurgião plástico explica que, atualmente, os procedimentos mais procurados estão relacionados à parte de contorno corporal e de mamoplastia.

“Temos a abdominoplastia, lipoaspiração e lipoescultura, lifting facial, otoplastia (orelha de abano); rinoplastia (cirurgia do nariz), blefaroplastia (cirurgia das pálpebras). Dentro da mamoplastia há a redutora, a do aumento dos seios, através do silicone, e a mastopexia, que é o levantamento da mama. A mastopexia pode envolver o reposicionamento da aréola e do mamilo, assim como o levantamento do tecido mamário e remoção de pele”, explicou.

Renan Gil explica que os procedimentos cirúrgicos plásticos, além do efeito estético, também trazem condição de bem-estar e de qualidade de vida, como é o caso da cirurgia redutora de mamas ou de uma lipoaspiração realizada em um paciente que tem dificuldade de perder gordura localizada.

“Estética e bem-estar andam lado a lado. No caso de pacientes que têm mamas com tamanho acima do normal, além do efeito estético, há a questão da qualidade de vida. Essas mulheres enfrentam dores na coluna e pescoço, devido ao tamanho dos seios, além de dermatites, e têm ainda a dificuldade de encontrar roupas. No caso de pacientes que têm muita gordura localizada na barriga, pernas ou nos braços, também há o desconforto, e a prevalência da baixa autoestima. A cirurgia plástica vem para corrigir isso e proporcionar uma melhor qualidade de vida”, concluiu.

Post Relacionado

Fundação Hospital Adriano Jorge realiza cirurgias com uso de tecnologia avançada para tratamento de próstata aumentada

EDI FARIAS

Cardiologista da SES-AM alerta para a prevenção às doenças cardiovasculares

EDI FARIAS

Governo do Amazonas já distribuiu mais de R$ 197,9 milhões em medicamentos aos pacientes da rede pública de saúde, neste ano

EDI FARIAS