Um bebê de um ano de idade, que precisa de aparelhos de oxigênio para respirar, teve de ser levado às pressas, pela Polícia Militar, para o Hospital Santa Marcelina, na zona leste de São Paulo, para que não perdesse as funções respiratórias, por causa da crise de falta de energia elétrica que atinge a região metropolitana desde o fim da tarde dessa sexta-feira (3/11).
A casa da criança é um dos 1,4 milhão de imóveis da cidade de São Paulo que ficou sem energia elétrica após as chuvas e sua mão não conseguiu recarregar as baterias do aparelho respiratório que mantém em casa.
Segundo a PM, a mãe do bebê pediu socorro ainda na noite dessa sexta. As chuvas começaram por volta das 16h e trouxeram ventos de 100 km/h, que derrubaram galhos e até árvores inteiras sobre a rede elétrica, provocando um apagão generalizado.
A mãe do bebê, que não teve a identidade divulgada, não conseguiu recarregar as baterias do aparelho respiratório usado pela criança e percebeu que ele poderia ficar sem ar.
Em nota, a PM descreveu a mãe como “desesperada” ao solicitar a ajuda. Instantes após o pedido de socorro, uma equipe do 38º Batalhão da PM, da zona leste, chegou ao endereço da solicitante e conseguiu levar o bebê ao hospital.
“Felizmente, eles chegaram a tempo de recarregar a bateria do equipamento, garantindo que a criança continuasse a receber os cuidados médicos necessários”, informa a nota da PM.
“Felizmente, eles chegaram a tempo de recarregar a bateria do equipamento, garantindo que a criança continuasse a receber os cuidados médicos necessários”, informa a nota da PM.
A Enel estima que a energia elétrica só esteja plenamente reestabelecida na capital na próxima terça-feira (7/11). A empresa disse, neste sábado (4/11), que o atendimento a hospitais é prioritário e que, caso essas instalações não tenham a energia restaurada, serão abastecidas por geradores de energia.
*Metrópoles