Repasses ao estado superam R$ 92 milhões e contemplam 124 mil famílias. Novidade do mês, adicional de R$ 50 a gestantes e dependentes de sete a 18 anos chega a 114 mil pessoas
O Amapá tem o quarto maior valor médio do Bolsa Família no país e um recorde na história do estado. Ao todo, os 124 mil beneficiários dos 16 municípios do estado receberão uma média de R$ 746,44 em junho de 2023, valor bem superior aos R$ 693 registrados em maio.
O total de recursos federais transferidos ao Amapá cresceu para R$ 92,79 milhões, quase R$ 10 milhões a mais em relação a maio. Os depósitos têm início nesta segunda, 19/6, para beneficiários com final 1 no Número de Identificação Social (NIS), e seguem até o dia 30.
A novidade que justifica o crescimento dos números é o início do pagamento do Benefício Variável Familiar, um adicional de R$ 50 voltado a dependentes de sete a 18 anos e a gestantes na composição familiar dos beneficiários. No Amapá, 114 mil pessoas estão contempladas, a partir de um investimento de R$ 5,6 milhões. São 5,6 mil gestantes (R$ 280 mil) e 108 mil crianças e adolescentes (R$ 5,3 milhões).
Desde março, o Bolsa Família paga também o Benefício Primeira Infância, que garante R$ 150 a cada criança de zero a seis anos na composição familiar. Em junho, são 67,5 mil crianças nessa faixa etária entre os beneficiários do Amapá: R$ 10 milhões em repasses.
Quatro municípios do estado têm mais de cinco mil famílias beneficiadas neste mês: Macapá (58.949), Santana (22.877), Laranjal do Jari (9.331) e Mazagão (5.559). Outros três municípios se destacam por ter um valor médio superior a R$ 800: Cutias (R$ 838,65), Tartarugalzinho (R$ 833,79) e Ferreira Gomes (R$ 811,78).
NACIONAL – O Bolsa Família atinge em junho dois patamares inéditos: pela primeira vez o valor médio do benefício supera a casa dos R$ 700 e chega a R$ 705,40. Os repasses do Governo Federal são os maiores já realizados: quase R$ 15 bilhões. O total de famílias manteve-se no patamar de maio: 21,2 milhões. O número de pessoas contempladas chega a 54,6 milhões.
O Benefício Variável Familiar, que assegura o adicional de R$ 50 a dependentes de sete a 18 anos e a gestantes, chega a 15,7 milhões de contemplados em junho, a partir de um investimento de R$ 766 milhões. Nesse universo estão 943 mil gestantes (investimento de R$ 46 milhões) e 14,8 milhões de crianças e adolescentes (R$ 720 milhões).
Ao Benefício Variável Familiar soma-se o Benefício Primeira Infância, que desde março já garante um adicional de R$ 150 a cada criança de zero a seis anos na família. São 9,12 milhões de crianças nessa faixa etária em junho, que demandam um investimento de R$ 1,3 bilhão.
REGIÕES – O Nordeste concentra o maior número de beneficiários. Em junho, mais de 9,74 milhões de famílias da região recebem o auxílio no valor médio de R$ 696,76. O investimento federal para os nove estados supera R$ 6,79 bilhões. Os recursos chegam aos 1.794 municípios.
Em seguida aparece o Sudeste, com 6,32 milhões de famílias contempladas em seus 1.668 municípios dos quatro estados. Serão transferidos R$ 4,42 bilhões, que asseguram um valor médio de R$ 700,26.
O Norte reúne 2,58 milhões de famílias no programa. Elas recebem um benefício médio de R$ 740,37 (o maior do país), distribuído em todos os 450 municípios dos sete estados, com um aporte de R$ 1,9 bilhão. O Sul soma 1,42 milhão de famílias beneficiárias. Os recursos, de R$ 1,01 bilhão, chegam aos 1.191 municípios e asseguram um valor médio de R$ 711,28.
Já a Região Centro-Oeste tem 1,13 milhão de famílias contempladas, resultado de um investimento federal de R$ 814,92 milhões. O benefício médio a ser pago em todos os 466 municípios dos quatro estados, além do Distrito Federal, é de R$ 721,16.
ESTADOS – No recorte por Unidades da Federação, São Paulo é o estado com maior número de famílias assistidas. São 2,575 milhões, com repasses superiores a R$ 1,82 bilhão e benefício médio de R$ 707,27. Na sequência aparece a Bahia, com 2,569 milhões de famílias contempladas, resultado de um investimento de R$ 1,76 bilhão. Apenas São Paulo e Bahia têm mais de dois milhões de famílias contempladas em todo o país.
Outros seis estados reúnem mais de um milhão de famílias beneficiárias em junho: Rio de Janeiro (1,82 milhão), Pernambuco (1,67 milhão), Minas Gerais (1,61 milhão), Ceará (1,49 milhão), Pará (1,35 milhão) e Maranhão (1,23 milhão).
COMPOSIÇÃO – A predominância no Bolsa Família é de famílias monoparentais femininas e com filho ou filhos, característica presente em mais de 10,14 milhões de lares, ou 47,81% das famílias assistidas. No programa, 17,3 milhões das famílias têm como responsável uma mulher (81,5%). No recorte por raça ou cor, 40 milhões de beneficiários se identificam como pretos ou pardos: 73,4%.
AUXÍLIO GÁS – Em todo o país são atendidas mais de 5,62 milhões de famílias com o Auxílio Gás, com um benefício de R$ 109. O investimento federal é de mais de R$ 612,9 milhões. No Amapá, 31.015 famílias serão beneficiadas, por meio de um investimento federal de R$ 3,38 milhões.
Na divisão por regiões, o Nordeste concentra o maior número de contemplados: são 2,7 milhões de famílias, a partir de um investimento de R$ 294 milhões. Na sequência aparece o Sudeste, com 1,8 milhão de famílias e repasses de R$ 198 milhões. Na Região Norte, há 543 mil famílias atendidas e R$ 59 milhões em recursos. No Sul do País, os três estados somam 359 mil famílias e R$ 39 milhões em investimento federal. No Centro-Oeste, por fim, são 191 mil e R$ 20 milhões. São Paulo é o estado com maior número de famílias contempladas em todo o país, com mais de 729,5 mil.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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