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Prefeitura de Manaus

Recursos iniciais para projeto de restauro do Museu do Porto e Casa Vermelha são repassados pelo governo federal à Prefeitura de Manaus

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) fez o repasse, para a Prefeitura de Manaus, via Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), da primeira parcela do projeto de restauro do Museu do Porto e da Casa Vermelha. O recurso, da ordem de R$ 175 mil, está contemplado pelo PAC Seleções, do governo federal.

A superintendente do Iphan no Amazonas, Beatriz Calheiro, explicou que o valor total para a elaboração do projeto é de R$ 350 mil. “A elaboração do projeto é a primeira etapa. Em seguida, com o projeto pronto, a obra pode ser executada com recursos do próprio município, do estado ou até do governo federal”, disse.

“Nosso objetivo é dar a atenção merecida à nossa história, à história do povo amazonense e da cidade de Manaus”, disse Beatriz Calheiro.

Para o diretor-presidente do Implurb, Carlos Valente, é uma notícia excelente antes da virada do ano. “É muito positiva a notícia e o repasse dos recursos, que já serão utilizados em janeiro, com a licitação para desenvolvimento e elaboração do projeto de revitalização do Museu do Porto e da Casa Vermelha. É a continuidade do ‘programa Nosso Centro’, cujas primeiras obras foram entregues neste ano”, afirmou Valente.

Novo PAC

O Novo PAC Seleções, do governo federal, anunciou em março os novos investimentos que estados e municípios receberão, incluindo 3.270 cidades atendidas, com 6.778 obras e equipamentos, alcançando 87% da população brasileira. O investimento total é de mais de R$ 23 bilhões.

E a Prefeitura de Manaus, por meio do Implurb, teve projetos inscritos selecionados: o da reforma do Museu do Porto e da Casa Vermelha, no centro histórico da capital, zona Sul.

Os resultados anunciados são de 16 modalidades, das 27 previstas pelos editais publicados no lançamento do Novo PAC Seleções. O valor total destinado ao Novo PAC Seleções é de R$ 136 bilhões e a segunda etapa do programa deve ser lançada em 2025.

“O Novo PAC abriu oportunidades para fazer captação de recursos para desenvolvimento de projetos no nível do programa de aceleração e para investimentos em obras. O Implurb apresentou potenciais investimentos, foi selecionado em um projeto importante e vamos seguir no esforço para a reabilitação do Centro de Manaus”, comentou o diretor-presidente do instituto.

E a autarquia fará novas inscrições para a segunda etapa, para que a capital possa ser contemplada com mais obras de infraestrutura, de resgate cultural, de recuperação de edificações e de execução de praças. “Esse conjunto envolve um circuito estruturado e sistematizado de intervenções que poderão – e darão –, um novo patamar para o programa ‘Nosso Centro’, que já está em execução com recursos da própria gestão David Almeida”, lembrou Valente.

Projetos

Dentro do programa “Nosso Centro”, a atenção da Prefeitura de Manaus está voltada à Casa de Máquinas, o Museu do Porto da capital, um imóvel tombado pelo Instituto Nacional de Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) do Amazonas.

A edificação recebe estudos do Implurb e projetos para requalificação e revitalização para voltar a ser ponto de visitação de amazonenses e turistas, com nova ambiência e recuperando a edificação histórica de tijolinhos e o casarão. O espaço está fechado há mais de 20 anos. A reabilitação prevê ações na Casa Vermelha, anexa ao complexo portuário, no Centro, na rua Governador Vitória, esquina com a travessa Vivaldo Lima.

A Casa de Máquinas esteve em funcionamento pleno no porto até meados da década de 1950, mas o Museu do Porto só foi inaugurado em 1998.

Revitalização

O projeto para revitalização e reabilitação do antigo Museu do Porto está inserido no programa “Nosso Centro”, lançado pelo prefeito David Almeida. Ele busca resgatar a história e torná-la novamente pública. Por ali, Manaus exportava produtos extraídos da terra, como a famosa borracha, e importava de joias aos mais finos tecidos, além de materiais que ajudaram a construir a cena Belle Époque, como o ferro para o Teatro Amazonas.

A grande missão nesta intervenção urbanística e patrimonial será de resgatar a memória para contá-la ao público, mostrando a importância das águas, do local de embarque e desembarque em uma imensa viagem no tempo juntando passado, presente e futuro.

Na edificação histórica, estão as máquinas geradoras da Manáos Harbour Limited, empresa inglesa contratada para construir o porto. Fazendo as pontes entre passado e presente, o projeto deverá abrigar atrativos para geração de emprego e renda, como um café.

Foto – Clóvis Miranda / Semcom

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